quinta-feira, setembro 20, 2012

5. Licínia

Limpos os vidros da noite, abre-se o dia e à nossa janela aporta o mar.
A mansidão dos peixes, a ternura da espuma, o sal, afloram o nosso olhar.
Uma música esquecida alaga-nos os anos e um pássaro muito leve, chegado do longe, poisa-nos no ombro.
É quando dizemos “hoje”, como se ali estivéssemos pela primeira vez.

Licínia

4 comentários:

Luisa disse...

Como nasce Poesia num pequeno toque do olhar!

Justine disse...

A poesia nasce-te na respiração - e nós conseguimos respirar contigo!

mena maya disse...

que belíssimo amanhecer, Licínia!

~pi disse...

amanhece e contagia
e assim, sempre
pela
primeira
vez

será :-)





~