quinta-feira, dezembro 20, 2012

5. Justine

Afundamo-nos. Afundamo-nos com a indiferença de alguns, com a ignorância de muitos, com a aceitação que se guarda para as coisas do destino. Afundamo-nos sem ondas, quase docemente…
Justine

6 comentários:

Anónimo disse...

Uma síntese da bela morte do barco,
em tranquilidade e silêncio, da linha de água até nunca

Rocha de Sousa

mena maya disse...

... num colo de mãe gigante, que nos embala suavemente.

bettips disse...

NUNCA indiferentes, olhamos o barco à vela que inventamos e somos. Sempre.

(mas também me veio essa ideia... "é do tempo!" diziam os velhotes quando lhes doíam os ossos)

Licínia Quitério disse...

Navegar, navegar, ir ao fundo e voltar, como canta o Fausto. Havemos de conhecer outra maré.
Boas Festas, Justine.

Luisa disse...

Eu espero sempre pela boia quando me sento afundar.

do Zambujal disse...

... mas viremos à tona...