quinta-feira, janeiro 16, 2014

12. Zambujal

O recorte.
O enquadramento irregular, debruado, contrastado. A limpidez do céu, o escuro de um falso tecto, a brancura das colunas, o rendilhado por aqui e por ali. Um todo para olhar e ver.
E ficar pensando nas capacidades do ser humano, no que constrói a partir das pedras, e das mãos que as trabalham, e do que as mãos fizeram para se ajudarem, e completarem, e substituírem. E das máquinas que guardam os momentos vistos, os retêm para serem oferecidos a outros para que os comentem, para que esses outros encontrem palavras.
Aqui ficam algumas. Com tantas que ficam por dizer. Sempre! 

Zambujal 

4 comentários:

M. disse...

Um texto muito interessante a mostrar, uma vez mais, o entusiasmo que o Zambujal tem pela Vida e a sua sensibilidade social.

Justine disse...

As que foram ditas por ti são, neste caso, mais do que suficientes!

Licínia Quitério disse...

Assim é, Zambujal. Com mãos tudo se faz e se desfaz...

bettips disse...

Mas, pensando, se constrói.
E tanto por fazer e dizer...