quinta-feira, outubro 23, 2014

5. Luisa

6 comentários:

bettips disse...

Não, Luisa, não os "limpes"! Esses livros fazem parte de nós, do romantismo e encantamento... Bem sei que a vida não é/foi a preto, branco ou azul: mas estes foram parte da "magia" que nos deu asas.
E tal como as velhas mercearias de bairro se tornam moda, com outras roupagens, há sempre um adolescente que descobrirá ao ler que é uma forma de sonhar.

Luisa disse...

Bettips, não acredito que algum adolescente de agora se encantasse com o John Chauffeur Russo, afinal um principe russo disfarçado.

M. disse...

Não se encantarão os adolescentes, mas ainda há por aí velhotas que apreciarão sonhar com histórias que não viveram.

Justine disse...

Guarda-os bem guardados - e em vez da limpeza, senta-ta a lê-los!

jawaa disse...

Esta imagem quase me trouxe lágrimas aos olhos, Luísa. Afinal, foi a religião dessas leituras que fez de nós "pessoas de bem". Foram lidos no tempo certo, mais tarde houve mais que tempo de leituras mais consentâneas com a realidade.
Recordo ter feito um trabalho na faculdade sobre essa literatura dita de cordel; foi-nos proposto como base as fotonovelas ( lembras-te?) mas eu nunca gostei delas e pedi ao professor que me deixasse antes basear nos livros da Colecção Azul e de Delly (estes li todos). As meninas eram sempre Orieta, Oriana, Myrtô, eram loiras e lindas, meigas mas orgulhosas, eles altivos e frios, as más da fita sempre alemãs - ou não fosse a cultura francesa.
Quem sabe não fez falta à juventude actual esse caldo de livros de cordel de sonhos e de aventuras que encantaram a nossa infância e adolescência! Não te desfaças dessa preciosidade!

Licínia Quitério disse...

Guarda, guarda. Percebo a tua indecisão, mas, na dúvida...guarda.