quinta-feira, setembro 19, 2019

6. M.



Várias fotografias e palavras poderia eu escolher para lembrar os agostos da minha juventude mas elas seriam restritivas pela sua condição de eleitas para um objectivo de ocasião. Se distinguisse apenas determinados episódios e as emoções a eles associadas correria o risco de esquecer por momentos a relevância de outros igualmente marcantes guardados no desejo de absoluto que a memória por vezes tem. Assim, num compromisso meu com essa ideia de absoluto, privilegio esta imagem: nela está contida a essência desse tempo da minha vida. 
M

5 comentários:

Mónica disse...

infinito, enevoado, selvagem. gosto desse recanto "absoluto" da memória, tb tenho um, em que me rio e sou feliz quando o remexo. vou metendo e tirando de lá coisas à medida que a vida vai andando.

bettips disse...

Uma essência feita de montes, de longos caminhos entre os seres verdes: da esperança, da vida, e da capacidade criativa, da memória.

Anónimo disse...

Fotografia interessante de ervas muito finas circundadas por montanhas. Bonita paisagem para guardar memórias.


Teresa

Anónimo disse...

As memórias são afinal um todo que pode ser representado apenas por uma árvore ou uma flor
Luisa

Justine disse...

Sim. M., na simplicidade e no silêncio pode germinar o absoluto.
Muito boa escolha