Sabes que eu diria ao contrário? É preciso olhar para nós com toda a nitidez, para irmos percebendo um pouco estes dias desfocados... Mas isto sou eu que estou de mau humor...
pois eu concordo contigo, cara m. há um tempo para tentarmos ver nitidamente, dentro de nós, há um tempo para tentarmos devolver aos dias a nitidez possível. entre nós e os dias, também, de certo modo, um processo de intercâmbio e de (re)descoberta. uma vez mais, as tuas palavras como que tecidas em fios diáfanos... como eu aprecio estas tuas reflexões caseiras e como tenho pena de não ter mais tempo para te vir aqui comentar!
Não sei, M. Se por olhar desfocado queres dizer descentrarmos de nós a atenção e olhar o que pode ser nítido à nossa volta, concordo contigo. Mas, sem ser centro de atenção, tenho que me olhar nitidamente. De fora, mesmo.
Como a Maria Laura, acredito que você quis dizer que se, no linguajar popular brasileiro, desviarmos o olhar do nosso próprio umbigo, teremos tempo para olhar à nossa volta.
... as questões que nos perseguem. Quem somos nós sem a nitidez dos dias e o que seriam os dias sem as questões que nos colocamos? O facto deste teu texto ter uma paisagem e o do meu último post também, são meras coincidências virtuais. Os textos não. Mas ambos, embora em registos diferentes, são pautados pelas interrogações humanas.
Cara m., Tomei a liberdade de adicionar o teu link no meu blog, como um dos sítios que me inspiram. Gostaria que de vez em quando visitasses o meu jardim, mesmo que não deixes comentário.
Tarde depois de te ter visto. Cepticamente, resolvi dizer que infelizmente me descentro e desfoco imenso. Mas entendo o pensamento e mais gosto da imagem casada dele. Bj M.
M Não a tenho visitado muito porque o tempo tem estado preenchido. Mas hoje encontrei-me logo com esta sua belíssima fotografia, um «ar livre» «neo-impressionista», muito bem en- quadrada pelo texto. Esta desfoca- gem de que fala tem algo a ver com o conceito de «mobilidade visual» aplicada à pintura: o desdobramento dos ponos de vista e o valor óptico das misturas reimventam o visível (klee), como se mentíssmos para di- zermos a verdade. A névoa, por vezes, absorve o asessório e deixa no fundo da visão a «nitidez» do essencial Gostei muito de tudo o que vi
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Foto de M
Sabes que eu diria ao contrário? É preciso olhar para nós com toda a nitidez, para irmos percebendo um pouco estes dias desfocados...
ResponderEliminarMas isto sou eu que estou de mau humor...
pois eu concordo contigo, cara m. há um tempo para tentarmos ver nitidamente, dentro de nós, há um tempo para tentarmos devolver aos dias a nitidez possível. entre nós e os dias, também, de certo modo, um processo de intercâmbio e de (re)descoberta.
ResponderEliminaruma vez mais, as tuas palavras como que tecidas em fios diáfanos... como eu aprecio estas tuas reflexões caseiras e como tenho pena de não ter mais tempo para te vir aqui comentar!
Não sei, M. Se por olhar desfocado queres dizer descentrarmos de nós a atenção e olhar o que pode ser nítido à nossa volta, concordo contigo.
ResponderEliminarMas, sem ser centro de atenção, tenho que me olhar nitidamente. De fora, mesmo.
Como a Maria Laura, acredito que você quis dizer que se, no linguajar popular brasileiro, desviarmos o olhar do nosso próprio umbigo, teremos tempo para olhar à nossa volta.
ResponderEliminarpossível... mas muito bela.
ResponderEliminarOs Poetas, ah, os Poetas!
ResponderEliminarUm abraço
... as questões que nos perseguem. Quem somos nós sem a nitidez dos dias e o que seriam os dias sem as questões que nos colocamos?
ResponderEliminarO facto deste teu texto ter uma paisagem e o do meu último post também, são meras coincidências virtuais. Os textos não. Mas ambos, embora em registos diferentes, são pautados pelas interrogações humanas.
abraço e óptimo fim de semana!
Cara m.,
ResponderEliminarTomei a liberdade de adicionar o teu link no meu blog, como um dos sítios que me inspiram.
Gostaria que de vez em quando visitasses o meu jardim, mesmo que não deixes comentário.
Olá Manuela
ResponderEliminarUm olhar que nos permitisse ver a nos próprios e vida com mais nitidez!
Abraço
Voltei para dizer que a foto está lindíssima!
ResponderEliminarJá agora,
no comentário anterior queria dizes "nós" :)
olhar distanciado/desfocado. sem dúvida.
ResponderEliminarsubtil ironia. a tua.
Tarde depois de te ter visto. Cepticamente, resolvi dizer que infelizmente me descentro e desfoco imenso.
ResponderEliminarMas entendo o pensamento e mais gosto da imagem casada dele.
Bj M.
M
ResponderEliminarNão a tenho visitado muito porque o
tempo tem estado preenchido. Mas hoje encontrei-me logo com esta sua
belíssima fotografia, um «ar livre»
«neo-impressionista», muito bem en-
quadrada pelo texto. Esta desfoca-
gem de que fala tem algo a ver com
o conceito de «mobilidade visual» aplicada à pintura: o desdobramento
dos ponos de vista e o valor óptico
das misturas reimventam o visível (klee), como se mentíssmos para di-
zermos a verdade. A névoa, por vezes, absorve o asessório e deixa
no fundo da visão a «nitidez» do essencial
Gostei muito de tudo o que vi
Esqueci-me de assinar, mas o nome é postado no início. Tentei falar nos meus blogs (que já deve conhe-
ResponderEliminarcer) mas bloqueram essa citação
Rocha de Sousa