Pobreza noutras latitudes! É pobre, mas não está faminto, está abafado e até os seus parcos bens têm transporte próprio... Neste mundo onde uns são pobres, noutro ponto são alvo de inveja pelo seu bem estar... É tudo muito relativo; mas a tua foto, Mena, responde ao mote e é discreta; Boa, como sempre. Agrades
Nem imagino o que seja andar permanentemente com a casa e a vida às costas. A esperança constante numa vida melhor? A incapacidade de ajuste à realidade? Impressiona-me sempre o que por vezes vejo nos sacos que transportam consigo quando me cruzo com estas pessoas. Como tudo é tão guardado, como se tivessem as maiores riquezas do mundo. O modo como mexem naqueles haveres, como se estivessem limpíssimos, tantas vezes só trapos. Sentir-se-ão elas também como trapos na sociedade em que estão (des)inseridas? A pobreza de bens levará à pobreza do espírito (no sentido de alheamento em relação à realidade)? Porque será esse um modo de sobreviver à amargura da não existência?
Esta foto foi tirada de manhã cedo, perto do parque onde julgo que este sem abrigo tenha dormido. O casaco ainda molhado da humidade do banco do jardim e "enfeitado" com dejectos dos pássaros...
A pobreza numa das suas expressões mais profundas!
Mas, esta imagem é de uma pessoa sem abrigo. Com abafos ou não, com parcos bens ou não, é ou não uma pessoa que se encontra na maior das misérias? Sem casa, sem família. sem amigos, sem conforto? Certamente num ponto da vida que nem tem mais retorno! Não é este um quadro suficientemente paradigmático da maior das pobrezas???
Pobreza noutras latitudes! É pobre, mas não está faminto, está abafado e até os seus parcos bens têm transporte próprio...
ResponderEliminarNeste mundo onde uns são pobres, noutro ponto são alvo de inveja pelo seu bem estar... É tudo muito relativo; mas a tua foto, Mena, responde ao mote e é discreta; Boa, como sempre.
Agrades
Nem imagino o que seja andar permanentemente com a casa e a vida às costas. A esperança constante numa vida melhor? A incapacidade de ajuste à realidade? Impressiona-me sempre o que por vezes vejo nos sacos que transportam consigo quando me cruzo com estas pessoas. Como tudo é tão guardado, como se tivessem as maiores riquezas do mundo. O modo como mexem naqueles haveres, como se estivessem limpíssimos, tantas vezes só trapos. Sentir-se-ão elas também como trapos na sociedade em que estão (des)inseridas? A pobreza de bens levará à pobreza do espírito (no sentido de alheamento em relação à realidade)? Porque será esse um modo de sobreviver à amargura da não existência?
ResponderEliminarUma magnífica fotografia que ilustra muito bem este tema.
ResponderEliminarA neve ali ao pé...
ResponderEliminarO gesto de ir... a pobreza do cenário. Os novos pobres: uma foto de desalento, tão bela sem nada mostrar!
Esta foto foi tirada de manhã cedo, perto do parque onde julgo que este sem abrigo tenha dormido.
ResponderEliminarO casaco ainda molhado da humidade do banco do jardim e "enfeitado" com dejectos dos pássaros...
A pobreza numa das suas expressões mais profundas!
Nem é preciso ver-lhe o rosto para o adivinhar alheado e destruído,curvado como estão as costas...
ResponderEliminarÉ impressionante a quantidade de sacos que estas pessoas sempre transportam. São os poucos haveres que lhes restam...
ResponderEliminarExcelente fotografia que mostra o total desalento
Teresa Silva
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMas, esta imagem é de uma pessoa sem abrigo. Com abafos ou não, com parcos bens ou não, é ou não uma pessoa que se encontra na maior das misérias? Sem casa, sem família. sem amigos, sem conforto?
ResponderEliminarCertamente num ponto da vida que nem tem mais retorno!
Não é este um quadro suficientemente paradigmático da maior das pobrezas???
SEM RESQUICIOS DE HIPOCRISIA DIREI QUE FICO SEMPRE COM O ESTÔMAGO REVOLTADO PERANTE ESTAS IMAGENS PELA IMPOTÊNCIA DE PODER VER ESTAS VIDAS RESOLVIDAS.
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