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quarta-feira, dezembro 19, 2012

AS APARÊNCIAS ILUDEM...



Hoje recebi este presente feito por uma pessoa amiga. 
Vinha o cesto resguardado em embrulho de Natal e etiqueta afetuosa escrita à mão com votos de Boas Festas. Achei-lhe graça, lembrou-me um cestinho da minha meninice, eu que adorava cestos pequeninos e com eles me entretinha horas a fio. Mas qual não é o meu espanto quando, ao abri-lo em busca da merenda, encontro dentro um presépio minúsculo com luzes e tudo! 
Prático nos dias de hoje, porque transportável, como quem leva uma mala de viagem onde guarda um tesouro de que não deseja separar-se. E realista também porque, mal as festas natalícias derem lugar ao novo ano, será de fácil arrumação, o que revela da parte deste artesão perfeito conhecimento dos espaços de dimensões reduzidas que compõem a maioria das casas que habitamos.
Na verdade, por muito escuro que seja o mundo à nossa volta, há sempre quem tenha ideias luminosas. 

M

7 comentários:

  1. Tive um cesto igualzinho a este durante anos. E outro dos grandes.
    O grande continua aqui, o pequeno, igual a este, está com as minhas sobrinhas netas, na Holanda.
    As voltas que um cesto dá...

    Abraço.

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  2. Na minha terra toda a gente tinha cestos destes. Chamavam-se raposas e duravam uma vida. Agora aproveitado assim como presépio é que nunca tinha visto. Ficou lindo!

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  3. Um presente inesperado e caloroso, que bonito, Manuela!
    A isso chama-se ter amigas especiais, a ideia é uma graça.
    Que o cesto te acompanhe sempre!

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  4. A imaginação não tem limites!

    Presépio ao domicílio, assim se poderá chamar!

    Obrigada por partilhares connosco o teu presente.

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  5. O perfeito estábulo, para nele erguer o presépio!
    O cesto transporta-me até à minha infância...
    Um primor!

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  6. Ah... as cestas que vinham da aldeia... com o folar da Páscoa, os enchidos do fumeiro, o azeite como oiro, as couves como flores...
    É isso, a sabedoria dos mais velhos e uma grande capacidade de "renovar". É uma beleza, este presente!!!
    Muitos parabéns a quem o imaginou.

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  7. O cesto da minha infância teve destino natalício. Uma prendinha bem especial. Gostei muito que a mostrasses.

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