Os muros não existem.
Assim de cimento ou rede, muralhas de pedra ou adobe, não possuem o significado que os homens lhes atribuem, não impedem os caminhos com a severidade que ostentam: deles brotam ou sobre eles se derramam flores que lhes adoçam o parecer; o tempo os corrói, os veste de heras, de silvas e musgo.
Os outros, sim. Os muros por dentro são invioláveis, severos, chegam a ser perversos.
Jawaa
Lindíssina fotografia: a massa floral nega, como apoio de si mesma,as redes e os muros «virtuais», museológicos.
ResponderEliminarUma mensagem positiva.
Rocha de Sousa
Assim fosse a capacidade de cada um desvalorizar os muros existentes ou construídos. Cobrindo-os, ou ignorando-os através da beleza das coisas que existem nos gestos da natureza humana. Lindo este cair sereno das ramadas lilazes.
ResponderEliminarUma beleza este muro!
ResponderEliminarOs muros por dentro são, sem dúvida, os mais difíceis de transpor. Por sobre os outros sempre pode tombar uma flor.
ResponderEliminarFaço minhas as palavras da Licínia. Ela diz tudo sobre muros.
ResponderEliminarUm pouco na minha linha de pensamento, Jawaa. Como não concordar?
ResponderEliminarQue muto pode resistir a esta invasão de glicínias????
o tempo corrói os muros, veste-os de heras,de silvas e musgos, deles brotam ou sobre eles derramam flores que lhes adoçam o parecer...
ResponderEliminarNada que o amor não possa fazer, se lhe forem abertas as portas da alma, tento crer...
Os muros que construímos dentro de nós são os mais dificeis de derrubar. Com frequência escondemo-nos atrás deles para não nos expormos ao sofrimento.Mas este muro é lindo coberto de flores.
ResponderEliminarEste muro tem carícias, é Maio?
ResponderEliminarNão há muros assim, por dentro.
Antes houvesse.
Tão bonita a febre das flores que nem muro, nem rede...