Corriam rios de cor como respirações frutadas e em todos navegava o ansiado cântico do delta.
Como fontes distintas de distintas pedras se lavavam as cores, que por água corrente se trocavam,
fluindo num rigor calado.
Por vezes se sabia um ferro atravessando a calidez da água; e que nem sempre era uma ponte, esse ferro.
~pi
Bela forma de contornar a leitura
ResponderEliminarexplicativa, mostrando a pintura
das palavras, imagens de se entre-
laçam numa sonoridade poética e
plástica
Ah Poetisa que não te escapa uma oportunidade de lavares as cores, de dizeres do ferro.
ResponderEliminarUm belíssimo texto poético, oferecendo um caminho alternativo, tão válido como todos os outros...
ResponderEliminarBelas as tuas palavras, pi.
ResponderEliminarMas o ferro pode sempre transformar-se em ponte, basta o engenho para o conseguir.
ResponderEliminarTeresa Silva
Assim, fazendo a ponte entre cor e palavras coloridas ... existimos aqui. Poético (de) pensar, ~pi, que sobretudo atravessar nos falta. Tantos, os rios.
ResponderEliminarUma pintura também é poesia.
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