Nunca te esqueças de que, naquele tempo, o escudo era a nossa moeda e o muro de Berlim ainda não tombara, nem deixava abrir caminhos à liberdade - ou simplesmente ao "outro lado". Não foi há muito tempo, não, e já tudo minimizou a Europa. Nunca te esqueças disso: guarda o euro como as moedas de cobre do antigamente. Finge que não sabes que a globalização vai acabar com a paz e as paisagens sepultadas por cidades mamutianas. Tudo voltará a ficar submerso por um oceano do tamanho do mundo. Nunca te esqueças.
Rocha de Sousa
O conhecimento do passado é iprescindível para entender o que por vezes não entendemos no presente.
ResponderEliminar"imprescindível", faltou o "m" no anterior comentário.
ResponderEliminarQuem me dera às vezes esquecer.
ResponderEliminarNUNCA esquecer essa verdade como um murro.
ResponderEliminarGostei da evocação e da fotografia.
Tudo muda, nada permanece.
ResponderEliminarEm tom mais ou menos apocalíptico, o teu texto! Mas infelizmente acabo a concordar com ele...
ResponderEliminarMesmo o fim dos tempos anuncia um novo recomeço.
ResponderEliminarNunca te esqueças... do tempo e do seu percurso helicoidal. Na da voltará ao que foi.
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