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sábado, julho 30, 2016

C'EST COMME ÇA LA VIE



Com o pensamento no Coeur d'amour épris de Henri Matisse, corações mais prosaicos estes. Ou talvez não. Porque variado pode ser o sabor dos dias.

M

sexta-feira, julho 29, 2016

AGOSTO - TEMPO DE PAUSA


Henri Matisse (1869 - 1954), Couverture de la revue «Verve», «Coeur d'amour épris»
Nº 23, avril 1949, Tériade éditeur - Photo archives Henri Matisse

O DESAFIO DE HOJE

Dia 29Fotografando as palavras de outros sobre o poema

CASA
A antiga casa que os ventos rodearam
Com suas noites de espanto e de prodígio
Onde os anjos vermelhos batalharam

A antiga casa de inverno em cujos vidros
Os ramos nus e negros se cruzaram
Sob o íman dum céu lunar e frio

Permanece presente como um reino
E atravessa meus sonhos como um rio


Sophia de Mello Breyner Andresen
OBRA POÉTICA III (3ª edição)
Junho de 1999
Editorial Caminho

9. Mena M.



«A antiga casa de inverno em cujos vidros
Os ramos nus e negros se cruzaram»

8. M.


«Permanece presente como um reino
E atravessa meus sonhos como um rio»

5. Justine


 
a antiga casa de inverno em cujos vidros/os ramos nus e negros se cruzaram…

4. Jawaa



«Onde os anjos vermelhos batalharam»

3. Isabel



“A antiga casa... permanece presente... e atravessa meus sonhos."

1. Benó



"E atravessa meus sonhos como um rio"

terça-feira, julho 19, 2016

AGENDA PARA JULHO DE 2016

Proposta de Luisa
Dia 29 Fotografando as palavras de outros sobre o poema
CASA
 
A antiga casa que os ventos rodearam
Com suas noites de espanto e de prodígio
Onde os anjos vermelhos batalharam

A antiga casa de inverno em cujos vidros
Os ramos nus e negros se cruzaram
Sob o íman dum céu lunar e frio

Permanece presente como um reino
E atravessa meus sonhos como um rio


Sophia de Mello Breyner Andresen
OBRA POÉTICA III (3ª edição)
Junho de 1999
Editorial Caminho

O DESAFIO DE HOJE



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Luisa.

10. Rocha/Desenhamento

Talvez uma doca de pequenas dimensões, bóias na parte superior do plano, cordas atravessando a água em baixo, ondulada regularmente, serena, como que favorecendo a serenidade e a leveza do pensar.

Rocha de Sousa

9. Mena M.

Amarrados ao cais da vida, ignoramos por vezes os sinais de desgaste.
As rupturas deixam-nos à toa e sem rumo até que uma maré favorável nos traz de novo o equilíbrio.

Mena

8. M.

Imagem a lembrar-me as escamas de um peixe enorme a serpentear entre barcos e cordames para melhor conhecer os homens e os seus hábitos.

M

7. Luisa

Até quando as amarras me impedirão de partir?

Luisa

segunda-feira, julho 18, 2016

6. Licínia

O ancoradouro, a marina, a garagem dos pequenos barcos presos por cabos para que o vento ou a súbita vontade da água não os leve, fora de horas, fora da vontade dos homens que deles cuidam, deles gostam.
Licínia

5. Justine

A serenidade das águas, as duas cordas esticadas em repouso, os barcos quietos apenas sugeridos levam-me a imaginar um passeio de fim de tarde sem rumo programado, mas que acaba por desembocar neste porto seguro!

Justine

4. Jawaa

Nem de propósito, a calmaria das águas no bom porto, ondas a soluçar a paz, a esperança na luz ténue do sol baixo, a lembrar que depois de cada tempestade sempre vem a bonança. 
Jawaa

3. Isabel

Da foto, para mim, sobressai a corda esticada, que me faz pensar na vida de muitas pessoas que vivem no limite das suas forças, sempre com a corda esticada, pelo acumular de problemas familiares, falta de dinheiro, excesso de trabalho/desemprego...
Um dia a corda rebenta e as pessoas entram em depressão, esgotamento, ou pior!
STRESS!
São sinais do nosso tempo.

Isabel

2. Bettips

São tantos e cruzados, os rios das nossas vidas! Selvagens ou serenos, reflectem muitas vezes o nosso estado de espírito. Que cheguem ao mar, adoçando as margens de bons reflexos.

Bettips

1. Benó

A corda quebra sempre pelo lado mais fraco" e estes cabos que amarram o barco, possivelmente, a um cunho situado no cais, não parecem ser muito resistentes. Um deles está quase a partir-se o que a acontecer reduz a segurança em 50% e "era uma vez um barquinho".

Benó

quinta-feira, julho 14, 2016

AGENDA PARA JULHO DE 2016



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Luisa.

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Luisa
Dia 14 - Reticências com a frase “À espera, talvez ” a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

13. Zambujal


 À espera, talvez…  























talvez a conjugar o verbo esperança! 
       (desenho de Roberto Chichorro, feito cá em casa, 
                  enquanto ouvia estórias de amigo e luta, 
que foi aproveitado para encher de liberdade uma parede do Zambujal)

12. Teresa Silva


À espera, talvez que os barcos cheguem a bom porto e que a pesca tenha sido abundante. 
Teresa Silva

11. Rocha/Desenhamento



À espera, talvez, de um Verão quente e ventoso, milhares e milhares de figuras invadindo as praias, com panos floridos pelos ombros, carregando chapéus de sol de folha larga e os outros apetrechos para juntar coisas, cremes, comida, +agua. Longas toalhas puxadas pela mão lassa, varrendo a areia, à espera, talvez, de que as largassem em dois metros quadrados de areia. 
Rocha de Sousa

10. Mena M.



À espera, talvez, de ficar mais visível. 
Mena

9. M.



À espera, talvez, que um dos seus imperadores regresse à terra dos vivos e lhes ofereça de novo o espaço muito belo e requintado onde assistiam às peças de teatro de que tanto gostavam.
Este passar dos séculos a fazer-nos pensar. Ruínas deixadas pela História a quem se segue na fila dos dias e as abriga em museus para melhor entendermos a vida que nos cabe num tempo de limites. 
M

8. Luisa



À espera, talvez, que me digam se há alguém mais arrumado do que eu. 
Luisa

7. Licínia



À espera, talvez, que todos os que aqui hoje celebram voltem no próximo ano, que de esperas se faz a vida, essa toalha branca onde os dias vão deixando marcas. 
Licínia

6. Justine



À espera, talvez, que a fotógrafa aponte a “arma” numa outra direcção, para que, numa corrida, ele se atreva a arrebatar o pedacito de noz que a S. lhe estende… 
Justine

5. Jawaa


À espera, talvez ela surja na porta a apagar o brilho das flores, ou ele chegue, antes do fim da tarde, para pegar-lhe na mão e procurarem a frescura das sombras... 
Jawaa

4. Isabel


À espera , talvez, de um tempo que já não vai voltar... 
Isabel

3. Bettips



À espera, talvez... que chegue a Primavera dos plátanos, que no fim da estrada esteja um lugar belo e afável. Ou, simplesmente, que alguém desenhe outro gémeo-coração! 
Bettips

2. Benó



À espera, talvez com um querer romanceado, estamos todos à espera que, do denso nevoeiro que, com frequência se forma sobre Sagres, apareça El-rei D. Sebastião montado no seu cavalo e de espada em riste ponha ordem no que está desordenado. 
Benó

1. Agrades



À espera, talvez o Doninho não tarde... 
Agrades

quinta-feira, julho 07, 2016

PARA A SOBREMESA DO ALMOÇO



Pastéis de Vouzela. Deliciosos. Para meu gosto, muito melhores do que os de Tentúgal. 
M

AGENDA PARA JULHO DE 2016

Proposta de Luisa
Dia 14 - Reticências com a frase “À espera, talvez ” a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Luisa
Dia 7 - Ao jeito de cartilha: Proponho-vos que usemos a sílabaVou” para formar as nossas palavras. A palavra que cada um apresentar tem que conter a sílaba pedida e exprimir a imagem que lhe foi associada com sintonia clara entre ambas. Se houver preferência por um conceito, a regra a aplicar é a mesma, ou seja, ele tem que ser expresso por uma palavra que tenha a sílaba pedida. O texto que alguns de nós acrescentarmos é apenas facultativo e um complemento.

10. Zambujal



                          Vouguinha

9. Teresa Silva



                              Nevou

Foi difícil passear na cidade pois nevou o dia inteiro. 

Teresa Silva

8. Rocha/Desenhamento



              Sim, grito: Eu VOU

7. M.



                           Vouzela

6. Luisa



                Lavoura em Alenquer

5. Licínia



                                Vou

Vou e inauguro o caminho que os meus pés medem e os meus olhos bebem. Já é outro o caminho porque o vi e o pisei. Já eu sou outra porque o senti e agora o lembro. Assim a Terra e nós, corpo único, na permanência e na mudança. 
Licínia

4. Justine



                          Lavoura

3. Isabel

                                                                     
                                                             Lavou

2. Bettips



                          Vouga

1. Agrades



                 Lavoura moderna