Páginas

quarta-feira, dezembro 12, 2018

9. Mónica



Quando vêm as primeiras chuvas o pequeno canteiro que sobrou e as brechas que teimam no pátio cimentado enchem-se de ervas daninhas, ortigas e hortelã. Até ao Verão, quando apetece usar o pátio, tenho uma luta de consciência entre “vou arrancar as ervas” e “alguém há-de arrancar as ervas” antes que dominem o pátio. Não parece mas deste pequeno canteiro, da brecha e das juntas entre o pavimento e a parede cresce um matagal, que é preciso cortar (de luvas, tesoura e maçarico), ensacar e levar para o lixo. Até agora deixei para os “alguém” a tarefa de aniquilar o matagal. Este ano resolvi tomar conta do canteiro, transladei para lá uma planta que tinha num vaso dentro de casa que já me incomodava a altura da planta e estarei atenta às daninhas e às ortigas. Espero que a planta, que tem muito valor afetivo, sobreviva. Que seja ainda mais forte e resistente às minhas regas ensopadas e securas prolongadas. Deixo-vos aqui o testemunho que está viva e feliz de ramos no ar desde que aqui está no canteiro. 
Mónica

8 comentários:

  1. parece estar de saúde e a usufruir da vizinhança com a hortelã! Que resista!

    ResponderEliminar
  2. Ainda bébé mas a caminho da adolescência

    ResponderEliminar
  3. Que bela ideia, saudamos o transplante e esperamos ter notícias, mais tarde. "Um pouco de azul..." neste caso, verde, e imaginação qb.!

    ResponderEliminar
  4. ... O que prova que se consegue sobreviver entre ervas daninhas e ortigas. O afecto faz milagres.

    ResponderEliminar
  5. mónica14/12/18

    fui lá agora e o tronco está bem agarrado à terra, acho que está a gostar da nova casa ao ar livre, é bom ir à janela e vê-la

    ResponderEliminar
  6. Anónimo15/12/18

    A planta no vaso parece ir crescendo bem. As ervas que espreitam nas brechas do pátio basta por sal para não crescerem.

    Teresa

    ResponderEliminar
  7. Anónimo15/12/18

    E, sobretudo, não lhe deites muita água. (Luisa)

    ResponderEliminar