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quarta-feira, julho 01, 2020

4. Licínia



É Primavera agora, meu Amor! 
O campo despe a veste de estamenha;
Não há árvore nenhuma que não tenha
O coração aberto, todo em flor!
…”
Logo me surgiram as palavras de Florbela e nenhumas outras ouso dizer.

Licínia

(Estas árvores são cerejeiras japonesas ao longo da avenida principal de Mafra. São lindas no seu florescimento, embora breve.)

8 comentários:

  1. Anónimo2/7/20

    Lindíssimas!
    Luisa

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  2. Anónimo3/7/20

    São preciosas, como a vida efémera e as palavras da poetisa!
    B

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  3. estamenha, tenho que ir ao dicionário :-)

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  4. burel, pois não rima com "tenha" :)

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  5. Estamenha não será exactamente o mesmo que burel. Parece qe a estamenha será tecido mais áspero e mais imperfeito. Era mais usado nas saias das mulheres e o burel nos hábitos de monjas ou frades. Enfim, panos de pobres e autoflagelados. O burel ainda hoje se produz (ou similar) para capas, especialmente em Trás-os-Montes. Pano de pobre virou gourmet. Acontece.

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  6. Belíssimo este dueto de poema e fotografia.

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  7. E tudo o que é efémero ainda mais belo é!

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  8. Flores, poesia e o que se aprende!!!
    Perfeito!

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