Páginas

quinta-feira, janeiro 07, 2021

11. Zambujal

Minho e Trás-os-Montes 

Só muito tarde (a meu critério, claro, teria os meus 14/15 anos e andava em liceu de “meninos da Estrela/Lapa” com carro e chofer), meu pai teve possibilidades de comprar carrito (um Austin (8 cavalos-BI-13-25). Acabara a guerra e o racionamento há pouco tempo.

Como eu lembro as viagens que fizemos em descoberta de caminhos de alcatrão ou macadame pelo Minho e Trás-os- Montes. Devagar, muitas vezes fora de mão e a businar. Nunca passando fronteiras, enchendo-nos de beleza verde. 

Muitos anos – décadas – passaram. A dois, descobrimos depois o sem sentido de divisões que os homens foram fazendo, separando o que está unido, Minho, Trás-os-Montes e a Galiza. As rias bajas… sobretudo, a língua galega tão igual à portuguesa, os galegos tão próximos dos portugueses do Minho e Trás-os-Montes.
 


 

 

 

                                                                          Zambujal

8 comentários:

  1. Anónimo8/1/21

    Boas recordações
    Luisa

    ResponderEliminar
  2. Anónimo10/1/21

    Bonita foto das rias, julgo

    Teresa

    ResponderEliminar
  3. Não é das rias bajas. É uma foto, de um pequeno restaurante na Galiza, num alto com miradouro, logo a seguir à fronteira, em que se vê o rio Minho e as duas margens de uma fronteira natural.
    Aproveito para saudar Teresa pelo feliz desafio. Obrigado.

    ResponderEliminar
  4. A fotografia da direita lembra-me um vaso com um manjerico.

    ResponderEliminar
  5. Ó M foi o que vi e depois fui à procura da relação com o tema :)))

    ResponderEliminar
  6. Sempre achei que a fronteira era escusada... e a parte da Galiza das Rias Bajas é linda. O nosso rei Afonso Henriques é que era muito novo para tantos combates, a norte e a sul do condado!

    ResponderEliminar
  7. Acho que conheço essa nuca...

    ResponderEliminar
  8. Fronteira sem barreiras. Assim se queriam todas. As rias baixas são lindas.

    ResponderEliminar