Da
caneta de aparo e tinteiro se fez a aprendizagem duma geração, no trabalho de
escrever em papel o que havia de ser a sua voz silenciosa na ligação com o
outro. Diversos instrumentos vieram, desde a caneta de tinta permanente até à
BIC, marca que se fez conhecida, usada e estimada em muito mundo, até aos nossos
dias. A grande mudança aconteceu porém quando os computadores tomaram conta de
tantos trabalhos das nossas vidas e, como não podia deixar de ser, do trabalho
de escrever. Os nossos dedos aprenderam então a nova música de teclas com que
compomos os textos, sem rasuras nem borrões, nem a caligrafia que nos
identifica como um esboço do nosso pensamento, único e inconfundível. Tudo
muda, tudo.
Licínia
Será que as novas gerações vão perder a agilidade da escrita manual?
ResponderEliminarEu acho que já não sei escrever à mão
ResponderEliminarLuisa
Estou como a Luísa, tenho que parar e pensar em casa letra, ou o que escrevo sai elegível
ResponderEliminarVê lá tu que tempos pudemos viver em algumas décadas!
ResponderEliminarEu procuro escrever (também)à mão, sou um bicho do papel e não vivo sem ele. Mas claro que estou atenta à mudança dos paradigmas da escrita.
A letra manuscrita faz parte da nossa personalidade. Eu gosto de escrever à mão e faz-me falta o papel. E, sem dúvida, vamos perdendo o domínio da mão se não treinamos.
ResponderEliminarO computador veio acabar com o uso a dar à minha colecção de canetas. Das de aparo, às de tinta permanente e às esferográficas.
ResponderEliminarTeresa
E ainda vamos a meio caminho da evolução...há-de chegar o tempo em que manuscrever vai ser como desenhar!
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