O fim de um tempo, o princípio de outro, na roda do ano, na roda dos anos. Por aqui, o Inverno prepara as despedidas, inquieto, num vai-não-vai a causar nos homens algum desacerto, entre o frio e o calor, entre a tempestade e a calmaria. Cheio de manhas, o velho Inverno. Nós olhamos em redor e percebemos sinais que nos animam. Tomamos por anúncio da mudança as primeiras flores, os pássaros novos. No entanto, o musgo ainda não desistiu dos muros, o frio ainda nos açoita os ossos. Vamos somando Invernos com os braços estendidos para as Primaveras, afirmando a Vida.
Licínia
Bonito texto, Licínia.
ResponderEliminarE com a andorinha pousada, já falta muito pouco para a primavera se instalar!
ResponderEliminarUm cantinho que convida, uma prosa que se cheira: nas frésias que timidamente começam a brotar.
ResponderEliminarAssim é a esperança
ResponderEliminarLuisa
Bonito texto.
ResponderEliminarAs minhas frésias também já estão de um amarelo imenso.
Teresa
Não aprecio a fotografia torta, um quê de postal, a andorinha lisboeta fica ali bem
ResponderEliminarPronto, Mónica, a próxima será direita. A andorinha é tudo menos lisboeta.
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