As casas vestem o ocre da tarde.
O velho plátano desenha-se na parede em frente.
É a hora de rever amigos que descem a rua.
O Sol derrama-se oblíquo a afinar a geometria das sombras.
Silenciosas as casas aguardam o regresso dos homens, das mulheres.
Algumas ficam vazias porque os donos partiram para outros lugares.
A mornidão do ar abafa as vozes dos transeuntes.
Passa um rapaz e o seu cão.
Passo eu também.
Entro em casa.
Nos meus olhos apaga-se a luz da rua.
É de tarde e anoiteço.
Licínia
Belíssimo o que escreves e como escreves. Lindo!
ResponderEliminarTexto muito bem elaborado, e uma fotografia que parece uma pintura!
ResponderEliminarBelíssimos texto e foto
ResponderEliminarLuisa
Bonita poesia, ou é prosa?
ResponderEliminarTeresa
Lindos os tons e o texto. A escolha das palavras tão bem adaptada à imagem do entardecer.
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