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quinta-feira, outubro 25, 2007

Para a semana de 25 de Outubro a 1 de Novembro...

O escorpião escolheu a palavra "Voz".

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AVISO:
Lamento, mas de momento não aceito mais participantes neste jogo. O número de pessoas está a tornar-se demasiado grande.

10 comentários:

  1. Uma palavra difícil, Sr. escorpião!
    De qualquer maneira havemos de nos sair desta...nem que seja aos gritos!

    Manuela, a minha voz, só mesmo para chamar táxis...

    Este jogo é tão fascinante, que não me espanta que haja tantos a querem participar...
    Mas compreendo-te, para ti é como diz o Gustaaf, quase um full time job!
    42 é já uma multidão!
    (Que sorte a minha por ter chegado quando ainda havia vagas...!!!)

    Um beijinho

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  2. Anónimo25/10/07

    Bela palavra, não a minha, VOZ, que dizem os outros que é estridente, mas como diz a Mena havemos de dar VOZ à nossa imaginação...
    Egoisticamente digo..."ainda bem que consegui apanhar vez", pois tem-me divertido, ocupado e puxado pela imaginação. Ando sempre de nariz no ar e máquina fotográfica em punho. Se eu já gostava de fotografia agora é um vício, mas na realidade já somos muitos.
    Obrigada M.
    Bejocas

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  3. Bom... Se todos os que já participaram continuarem a poder participar, já devemos ser mais de meia centena! :-O É incrível!!! :-)

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  4. Bem... Numa primeira "leitura" que não resisti a fazer, comento apenas umas dez fotografias (as que me puxaram palavras no imediato), das quais mais destaco as de Sónia, Mena, Lúcia, Gustaaf e Bettips. Obviamente sem detrimento para todas as outras, pois não vi nenhuma que não fosse interessante. Regresso depois para apreciar sem pressas e ver o que uns olhos apressados nunca vêem.
    Até lá, deixo um abraço a todos! :-)

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  5. Voz!!! Pois é! e assim se tira o sono a quatro dezenas de amadores de fotografia!!! :-)

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  6. Anónimo26/10/07

    E os fotógrafos de serviço dirão com convicção:
    Fotografaremos até que a voz nos doa!...
    Ou será mais o olhar?...

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  7. que pena!
    "perdi a carroça"

    beijo
    luísa

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  8. À conta deste tema, tomei consciência de que fomos perdendo muitas das vozes que povoavam as cidades. Do pregão da varina, ao anunciar do funileiro por entre toques de gaita... Até o homem das cautelas diz cada vez menos que "sexta-feira anda à roda", e o "olha os gelados!" deixou de ser certo em cada praia. Vamos calando a voz que era de todos, para todos.

    Quando a última varina
    Se cansar de andar na lota
    No dobrar de cada esquina
    Vai morrer uma gaivota.

    Recordando uma peixeira
    No silêncio de um minuto
    O mercado da Ribeira
    vai vestir um véu de luto.

    Quando já não se escutar
    O gingar das suas ancas
    Eu tenho de as procurar
    Entre barcos e tamancas.

    E vou onde o Tejo é vaga
    Ele corre como um louco,
    Rio que em si próprio naufraga
    Pra ser mar dali a pouco.

    No meu cesto não há peixe
    Mas de tanto eu ter cantado
    Talvez Lisboa me deixe
    Ir apregoar o fado.

    Porque uma cidade inteira
    Escreveu no meu coração
    Que a saudade é uma peixeira
    Esquecida do seu pregão.


    (Última Varina - Letra: Tiago Torres da Silva / Música: J. Bragança)

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  9. Anónimo29/10/07

    Parecendo um pormenor, chegamos à conclusão de que não o era; os pregões davam vida a Lisboa - uma vida diferente, no tempo e no espaço. Aliás, por esse país a fora.
    Gostei da 'letra', que não conhecia.Muita imagem de Lisboa; marcas únicas, algumas desaparecidas(mas recordadas e passadas às gerações mais recentes), outras ainda bem presentes.

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  10. a voz
    não é palpável ao tacto
    não sente a luz
    a voz
    na tela é cor
    beleza e movimento
    a voz
    despenha se no eco
    dissolve se na caricia
    a voz
    é rouca, é trémula é forte
    a voz
    é onda desmaiada
    a voz
    não o é sem quem
    sem rosto
    a voz
    nao se move sem valor.
    a voz
    da rua, dos meninos, dos velhos, dos mudos
    a voz
    é um traço melódico do nosso ser
    a voz
    de razão, do ciúme ou da comiseração
    a voz
    treme como a pedra
    que resvala em atalhos que cruzamos
    a voz
    é o remoinho da alma
    a voz
    como cristal puro
    que nos seres se parte.
    a voz
    sem ela não poderiamos ser quem somos!

    Escrevi o no meu blogue e apeteceu me oferece lo a ti.

    bjinhos

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