DA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no Universo.... Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave, Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.
Uma aldeia praticamente despovoada como quase todas as do Portugal profundo.
ResponderEliminarNão há engano, é mesmo aldeia...
ResponderEliminarUma melancolia, estes lugares ...
ResponderEliminarMas reparem que tem um carro à porta...
ResponderEliminarEra o carro da família que fora ver a avó. Também Rosalina. Isto na Páscoa de 1990.
ResponderEliminarBonita esta paisagem campestre
ResponderEliminarTeresa Silva
Gosto destas estradas de terra batida, típicas das aldeias!
ResponderEliminarE da terra encarnada também!
Onde é?
Pereiros, aldeia no distrito de Castelo Branco.
ResponderEliminarDA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no Universo....
ResponderEliminarPor isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, em "O Guardador
de Rebanhos".