É mesmo uma cadeira de cena de filme. Estou a imaginar quem ali se sentaria. Um militar reformado com a bengala pousada ao lado, a dormitar, uma velhota com uma criança ao colo, um menino de calções e os joelhos cheios de pó, a descansar de um jogo de berlindes com um amigo, alguém a chamar lá de dentro: "O almoço está na mesa!" Gostei imenso deste aproveitamento de ideia.
Foto tirada numa casa senhorial de Sintra. Pertence (agora) a uma senhora francesa. Não sei mais desta história. Não faço ideia...se a cadeira fez parte do espólio da casa. Não faço ideia...se, vinda da Madeira, algum inglês se lá sentou.(estou a pensar nos senhores do Vinho da Madeira) Não faço ideia... Gostava de saber. Talvez um dia consiga. E se assim for, conto.
Em casa dos meus Avós também havia cadeiras destas em que eles se sentavam a ouvir pela rádio as notícias da guerra. E nós ao lado, muito maçados, porque tínhamos de estar quitos e calados.
Mas que foto deliciosa! A cadeira belíssima a despertar a nossa imaginação, a almofada a mostrar artes femininas de outras épocas, o jardim silencioso e fresco... Apetece sentar:)))
Deixa-me adivinhar, sorrindo: alguém que não foi à guerra? Adivinhar, comovida: alguém esperando alguém da guerra? Uma preciosidade, dá vontade de sentar entre o verde, sossegada... esquecendo guerras e guerrilhas. Quantas as coisas de que não fazemos ideia e gostamos!
E os braços da cadeira são caixinhas que podem guardar objectos de costura. Imagino assim uma senhora a bordar monogramas nas peças de enxoval da neta.
Uma achega para desvendar algumas curiosidades sobre a cadeira que o Zé Viajante fotografou. Foi comprada, pela actual proprietária, não há muitos anos, num antiquário de Sintra e, é verdade, que o lugar onde foi fotografada é uma maravilha. Quanto aos segredos que guardará desde 1941 - que já serão muitos - e, o porquê da sua viagem para Lisboa(?),Sintra (?), só podemos imaginá-los pois, não vamos sabê-los nunca. ereis
É mesmo uma cadeira de cena de filme. Estou a imaginar quem ali se sentaria. Um militar reformado com a bengala pousada ao lado, a dormitar, uma velhota com uma criança ao colo, um menino de calções e os joelhos cheios de pó, a descansar de um jogo de berlindes com um amigo, alguém a chamar lá de dentro: "O almoço está na mesa!"
ResponderEliminarGostei imenso deste aproveitamento de ideia.
Foto tirada numa casa senhorial de Sintra. Pertence (agora) a uma senhora francesa.
ResponderEliminarNão sei mais desta história.
Não faço ideia...se a cadeira fez parte do espólio da casa.
Não faço ideia...se, vinda da Madeira, algum inglês se lá sentou.(estou a pensar nos senhores do Vinho da Madeira)
Não faço ideia...
Gostava de saber. Talvez um dia consiga. E se assim for, conto.
Em casa dos meus Avós também havia cadeiras destas em que eles se sentavam a ouvir pela rádio as notícias da guerra. E nós ao lado, muito maçados, porque tínhamos de estar quitos e calados.
ResponderEliminarQueria dizer "quietos".
ResponderEliminarMas que foto deliciosa! A cadeira belíssima a despertar a nossa imaginação, a almofada a mostrar artes femininas de outras épocas, o jardim silencioso e fresco...
ResponderEliminarApetece sentar:)))
por certo Winston Churchill...
ResponderEliminarDeixa-me adivinhar, sorrindo: alguém que não foi à guerra?
ResponderEliminarAdivinhar, comovida: alguém esperando alguém da guerra?
Uma preciosidade, dá vontade de sentar entre o verde, sossegada... esquecendo guerras e guerrilhas.
Quantas as coisas de que não fazemos ideia e gostamos!
E os braços da cadeira são caixinhas que podem guardar objectos de costura. Imagino assim uma senhora a bordar monogramas nas peças de enxoval da neta.
ResponderEliminarUma achega para desvendar algumas curiosidades sobre a cadeira que o Zé Viajante fotografou. Foi comprada, pela actual proprietária, não há muitos anos, num antiquário de Sintra e, é verdade, que o lugar onde foi fotografada é uma maravilha. Quanto aos segredos que guardará desde 1941 - que já serão muitos - e, o porquê da sua viagem para Lisboa(?),Sintra (?), só podemos imaginá-los pois, não vamos sabê-los nunca.
ResponderEliminarereis