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quinta-feira, novembro 10, 2011

14. Zambujal



Voltei a ouvi-los…

… aqueles que, sendo de vinil, tanto nos ajudaram. A viver o tempo, a dar-nos força para vencermos o (mau) tempo. Foram companheiros em tantos momentos da vida…
Voltaram a ser ouvidos, ainda que o destreinado gira-discos tenha protestado e mostrado mau feitio. Resmungão.
Mas, nas suas tão diferentes e lembradas ajudas, só tirá-los do seu lugar de repouso, tocá-los com os dedos da memória – como se agulhas fossem – já ajudou muito neste tempo de agora!
Nomes? Para quê?, se tantos faltam…

Zambujal

10 comentários:

  1. Sim, nada como afagar - ouvir e ler - os discos, os livros; o gesto gasto mas tão actual! Mesmo o som se enche de outras certezas. O que tanto nos acompanhou nas décadas vibrantes.

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  2. Tão bonito este texto de afectos tão fortes em que até os discos e o gira-discos têm personalidade de gente.
    E é engraçado que ao olhar esta fotografia, ela lembrou-me a troca de presentes que se faz em minha casa por alturas do Natal. Tudo uma questão de afectos.

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  3. Tantos ecos bons que vêm do passado!

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  4. Anónimo11/11/11

    Excelente ideia e foto!
    Gostei.
    Agrades

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  5. Belo e depurado gesto.

    Seguramente, está tudo na memória dos dedos.






    ~

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  6. Anónimo12/11/11

    Também guardo algumas dessas "relíquias"...

    Bonita ideia para o tema


    Teresa Silva

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  7. Faltam os nomes à chamada, mas as vozes permanecem nos nossos ouvidos, no nosso coração. Voltaremos sempre a ouvi-los, S.!

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  8. Agora voltamos a ouvir, diariamente, minuto a minuto:"é a crise".
    Bela recordação para as reticencias da semana.

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  9. Zambujal15/11/11

    Obrigado pelos comentários

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