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quinta-feira, janeiro 12, 2012

4. Jawaa



Neblinas acordam a manhã o dia a infância, os ruídos dela.
Pela tarde afagam as vidas não sonhadas, os sonhos não vividos, os silêncios.

Jawaa

8 comentários:

  1. Anónimo12/1/12

    Estão cá todas: as neblinas próximas, a longínqua e a dispersa.
    Agrades

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  2. As neblinas que adoçam, esbatem, os contornos da vida e suas estações.

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  3. Estão longe. Vão embora com os sonhos não vividos, como tu citas num texto lindo.

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  4. Mais uma das praias do Oeste:-)))))

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  5. À parte a beleza da fotografia, acho particularmente interessante o ritmo do texto em dois momentos particularmente diferentes. Um em que a ausência de vírgulas mostra a energia, a vida, a exaltação, o outro a marcar a desilusão, o que ficou por realizar e dizer, a morte. Afinal duas espécies de neblinas, pelo menos duas, metáforas da nossa existência neste nosso mundo imperfeito e incompleto.

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  6. Mas temos de viver com essas duas espécies de neblinas e mais vale olhar só para as das manhãs.

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  7. Anónimo15/1/12

    Sejam de manhã ou de tarde dão sempre fotografias muito belas, como esta.


    Teresa Silva

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  8. Do texto, o despertar e o adormecer: das neblinas ambas das nossas vidas.

    Ontem ouvi não sei onde que morremos como nascemos: de nada e sem nada.
    Da alegria dos nossos pais que desaparecem das nossas vidas; das boas memórias que deixamos ao partir.
    O que uma bela fotografia e umas palavras breves nos fazem pensar...

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