Que dizer dos espelhos, se a sua forma, se o seu reflexo, não passa da presa adivinhada nos olhos que ao ver-se se vêem? Que dizer da fonte de luz que ali permanece, intacta, mas daqui não vemos - não podemos ver?
Assim somos, seres quebrados pelas imagens que os espelhos nos mostram e que tantas vezes são a imagem simbólica do que sentimos, ou fomos levados a sentir, naquele momento em que nos olhámos.
( essa sou eu mesma em vias de cair no poço armadilhado dos espelhos ((
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Não me parece uma queda mas uma subida para um alto, de luz~~
ResponderEliminarLúcida perante o poço!
É o ver no real e o ver na superfície que reflecte. Não sendo o texto uma boa abordagem, esta
ResponderEliminarcuriosa fotografia tem vários estratos de pesquisa.
Dá que pensar
ResponderEliminarAssim somos, seres quebrados pelas imagens que os espelhos nos mostram e que tantas vezes são a imagem simbólica do que sentimos, ou fomos levados a sentir, naquele momento em que nos olhámos.
ResponderEliminarQuem a presa? A que os olhos adivinham?, ou nós apanhados pelo outro do outro lado.
ResponderEliminarLúcidas reflexões (não as minhas, que são o que a cepa dá...)
Tentação, precipício. Ocorrem-me estas palavras ao mirar o que miraste. A virtualidade intrigante, muito evidente na foto.
ResponderEliminarQue dizer desta "aranha", onde nós nos deixamos prender tantas vezes?
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