Dias depois do meu canário ter encontrado a porta da liberdade aberta, arrumei a sua casa junto de alguns instrumentos. Estava penalizado e, ao mesmo tempo, imaginando aquele voo atravessando a rua e perdendo-se nos quintais vizinhos. Decido esfregar tudo com muito zelo, a gaiola, o chão da varanda e o lugar onde, até há pouco, se situava essa prisão casa, onde o bicho parecia feliz, a cantar longamente.Espero que não esteja a proceder a uma liturgia da morte.
É duro dizer isto, mas o mais certo é o pobre canário encontrar o seu fim nas garras de um qualquer gato - fala a experiência! Mas se assim for pelo menos morre em liberdade - e com liturgia, como manda a lei!
Não se pode tentar um prisioneiro com a liberdade... eles apanham a gaiola aberta e reivindicam as asas!
ResponderEliminarTalvez ele volte. Pode é estranhar a casa.
ResponderEliminarEScafedeu-se...
ResponderEliminarA liberdade tem asas e riscos.
ResponderEliminarÉ duro dizer isto, mas o mais certo é o pobre canário encontrar o seu fim nas garras de um qualquer gato - fala a experiência! Mas se assim for pelo menos morre em liberdade - e com liturgia, como manda a lei!
ResponderEliminarO preço da liberdade por vezes é demasiado alto.
ResponderEliminar