Teleférico
Ali
estava a ponte
móvel
que corria entre os fios, num vaivém. Vazio de turistas e aguardando
melhores dias. O teleférico
moderno, unindo o baixo e o alto da velha Gaia, olhando de cima as
ruas tortuosas dos pobres antigos, sobre os telhados
dos pescadores, de armazéns das caves centenárias,
de construções de novos ricos. Ia-se à Afurada ao peixe e aos
arraiais de pé ligeiro na chinela. Lá em cima, estamos de novo
enganados no tempo: já ninguém vende o sável que não lhe chame
“gourmet”.
Bettips
Teleféricos não são comigo...
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ResponderEliminarPor mim, antes um passeio de teleférico que um qualquer prato de sável gourmet ou não. Peixe com espinhas não é a minha praia.
Pois... se eu tivesse possibilidade, levava-vos de teleférico e, atravessando a ponte "de baixo" levava-vos ali mais adiante comer um sável frito e "sem espinhas", a olhar o Douro!
ResponderEliminarA foto está uma beleza, Betty! (Sem desmerecimento do texto, claro!)
ResponderEliminarMas vou confessar-te uma coisa, aqui que ninguém nos lê: tenho pavor de andar de teleférico...prefiro ir a pé comer o sável frito sem espinhas :-)))))))
A ver a TErra como os pássaros...
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ResponderEliminarBoa fotografia.