Páginas

quarta-feira, maio 13, 2015

3. Justine



Restara apenas, da sua visita na véspera, o silêncio e aquele ramo de jarros. Quando de manhã chegou à sala, foi difícil recordar a discussão contida, os gestos indiferentes, os olhos de ausência. Nada mais tinha para guardar. Quando a porta se fechou nas suas costas, de toda uma vida restara apenas o silêncio e aquele ramo de jarros… 
Justine

3 comentários:

  1. Bonito e poético texto. Eu deitaria os jarros fora...

    ResponderEliminar
  2. Há vidas assim, que não deixam rasto.

    ResponderEliminar
  3. Uma despedida que me parece "para sempre" e, como diz a Luisa, melhor deitar os jarros fora...

    ResponderEliminar