Quando
eu era pequena, a minha Mãe, que viveu a juventude no Alentejo,
falava-me do canto dos homens quando voltavam da ceifa a ecoar pelas
ruas da vila. A minha Mãe cantava muito bem e imitava os tais
cantares que me eram desconhecidos. Hoje, o cante alentejano corre
mundo e encanta. Sempre que o oiço ao vivo, comovo-me, mas ainda não
percebi se é por saber da dor e luta que atravessa estas vozes, se
de me lembrar da voz bem timbrada da minha Mãe quando as imitava,
para delas me dar notícia ou para matar saudades dos sons da sua
juventude.
Licínia
(Grupo “Os Ceifeiros de Cuba” a actuar na Festa do Avante deste ano.)
Meu Deus, como gosto de ouvir o cante alentejano! ADORO!
ResponderEliminarTambém aprecio imenso o cante alentejano (Luisa)
ResponderEliminaré pelos dois motivos. e ainda bem, é um privilegio deixarmo-nos (o blogger diz q está mal escrito.. ajudem-me!) arrepiar pelas coisa bonitas
ResponderEliminarÉ pena a fotografia não ter som, para ser perfeita.
ResponderEliminarTeresa
Vozes que nos tocam sempre que as ouvimos. Gosto muito.
ResponderEliminarÉ sempre comovente ouvir o cante, e tu tens ainda mais uma razão de peso!
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