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quinta-feira, abril 11, 2019

7. Margarida



Lembrei-me deles quando ali passei. 

Vermelhos de sangue uns 
Castanhos de outono outros 
Amarelos arraçados de verde-carmin.   

Grãos ao sol, ao frio, à chuva 
Secos demais ou ensopados “demenos”.   

Escaldantes e estaladiços amadurecem 
Não esquecidos.   

(escrito para o Sr. Nunes, Fajã dos Vimes, ilha de S.Jorge, Açores, Portugal, único produtor nacional de café) 

Margarida

5 comentários:

  1. E eu, ignorante, a pensar que era tomate quando olhei para a fotografia!
    Mais uma razão para ir até S. Jorge...

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  2. Vai, Justine! E traz café do Sr.Nunes, delicadamente embrulhado num saquinho de linho artesanalmente bordado pela sua mulher. É delicioso aquele universo micro

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  3. Anónimo12/4/19

    Não conhecia nem fazia ideia de como eram os grãos. Olhei e pensei nas coisas estranhas e estrangeiras que nos chegam.
    Longa vida ao Snr. Nunes e à escrita que provocou!
    bettips

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  4. De repente também pensei que eram tomates. Já estive na ilha de São Jorge mas não visitei esta fajã. Foi pena. E eu que tanto gosto de saquinhos de pano feitos à mão.

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  5. tb pensei q eram tomates, gosto da poesia simples, ao nivel do meu entendimento, bravo sr. nunes

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