
Altura era, na altura, inóspita e apenas habitada por locais, entenda-se, por pescadores.
Ansiávamos – nós, as primas – por esses 15 dias de areia branca, água salgada e vinho verde Gatão.
O mar era morno e a luz das luas convidativa. Da janela do nosso querido r/c fugíamos naturalmente, ajudadas por 1 tia mansa e permissiva. E voltávamos algumas horas depois, quando não madrugada dentro, ébrias de idade, areadas de pés, vidradas de olhar e de esperança.
Eram os nossos loucos anos 70.
Ansiávamos – nós, as primas – por esses 15 dias de areia branca, água salgada e vinho verde Gatão.
O mar era morno e a luz das luas convidativa. Da janela do nosso querido r/c fugíamos naturalmente, ajudadas por 1 tia mansa e permissiva. E voltávamos algumas horas depois, quando não madrugada dentro, ébrias de idade, areadas de pés, vidradas de olhar e de esperança.
Eram os nossos loucos anos 70.
Margarida
E era tudo mais verdadeiro (creio...).
ResponderEliminarQue sorte terem "uma tia mansa e permissiva". Mas também imagino que, se ela não tivesse essas características, as primas arranjariam maneira de se safar...
ResponderEliminarUma bela evocação em palavras, uma paisagem repousante. E ficam bem os adjectivos deslocados! "ébrias de idade, areadas de pés, vidradas de olhar e de esperança."
ResponderEliminarGostei muito.
Todas em busca da luz
ResponderEliminarLuisa
A luz das recordações doces da juventude
ResponderEliminarjá vi que não é Altura pelas palmeiras, a "minha" praia :D gostei do texto e de saber que a "minha" praia está cheia de histórias
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