CREPÚSCULOS
(entardecer/amanhecer)
Teria os meus 14/15 anos, em férias no Zambujal (como eram compridas as férias…), num entardecer, escrevi um postal para o meu avô materno, homem de arroubos literários e teatrais. Dizia-lhe o que sentia: a beleza do pôr do sol, as cores esmaecendo, os murmúrios e os silêncios parecendo respeitar o silêncio que ouvia em mim; se foi isto que escrevi (mais ou menos…), lembro-o porque, hoje, lembro a resposta: o agrado e a estranheza pela nostalgia do meu postal, a valorização do amanhecer, do nascer do sol, das coisas a ganharem forma e cor, dos ruídos a acordarem e a confundirem-se em sons de vida nascida. Do que nos lembramos ao(s) crespúsculo(s)…
Zambujal
Bonita fotografia
ResponderEliminarOs deuses que nos acompanham. Vida fora.
ResponderEliminarComo as memórias nos acompanham quando surge uma simples palavra.
ResponderEliminarLuisa
Uma fotografia belíssima, de uma pureza imensa e palavras cheias de vida perante a vida que nos rodeia e nos acompanha.
ResponderEliminarMuito bonita esta árvore já só com 4 folhas
ResponderEliminarTeresa
Eu sou mais da opinião do teu avô!
ResponderEliminar