Páginas

quinta-feira, fevereiro 04, 2021

7. Margarida

 Abre-te Sésamo

 Abre-te para que te entre

 Abre-te em mim e para mim.

 E depois podes fechar-te,

 Para que o mundo lá fora

 Não nos importune.

 E só reine, aí no teu reino,

 Este silêncio verde-metálico

 Margarida

7 comentários:

  1. zambujal4/2/21

    Como os versos de tudo
    das moedas e dos poemas
    do barulho e da confusão
    das portas e janelas,
    de ferrolhos e gateiras:

    ... o calor interior,
    ... o silêncio,
    ... a solidão?

    ResponderEliminar
  2. Anónimo5/2/21

    Não quereria que esta porta se abrisse para mim. Ficar assim fechada numa prisão? É o que esta porta me sugere.
    Luisa

    ResponderEliminar
  3. deixa estar a porta fechada, fica bem na fotografia

    ResponderEliminar
  4. A porta dá-se bem com o poema, e vice-versa!

    ResponderEliminar
  5. Das impressões. Pequenas ou grandes, aqui muito bem vistas e ditas.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo6/2/21

    A foto e o texto são muito sentidos. Mas o que estará para além da porta?

    Teresa

    ResponderEliminar
  7. Muito belo este conjunto de palavras sentidas com uma fotografia linda que como trancas tem o que a mim me lembram metralhadoras prontas a disparar.

    ResponderEliminar