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quinta-feira, dezembro 16, 2021

6. M.

Chamava-se Paxá e eu gostava de o tratar por menino-gato, o convívio entre nós a isso me levou. Ficou dele uma ternurenta memória.

E por causa de gatos e memórias, vem a propósito lembrar aqui T. S. Eliot e o seu poema The Naming of Cats em que o escritor explica a razão de os gatos deverem ter três nomes diferentes. Faz parte do seu Old Possum’s Book of Practical Cats. Não li o livro, conheço apenas os poemas adaptados incluídos no musical Cats de Andrew Lloyd Webber a que assisti há quarenta anos num teatro londrino. Como não guardar para sempre dentro de mim as histórias de vida e sentimentos de cada um dos Jellicle Cats, a representação, a dança, as letras, a música, as vozes. Tão diferentes e tão belas todas: The Ballad of Billy Maccaw, Mr. Mistoffelees, Macavity The Mistery Cat, Memory na voz de Elaine Paige interpretando Grizzabella the Glamour Cat

M

6 comentários:

  1. Tenho um neto-gato no teu conceito de menino-gato :)) também vi o Cats no Coliseu do Porto

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  2. Também vi Cats em Londres há uma eternidade, M., e talvez tenha sido aí que começou a minha admiração e paixão por esses animais espantosos!

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  3. Anónimo17/12/21

    Muito interessante para quem gosta de gatos.
    Luisa

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  4. Uma fotografia espantosa! Ou não fossem os gatos uns admiráveis exploradores. Uma memória que aqui tão bem descreves.

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  5. A minha outro dia estava dentro da cesta do pão :) :) :)

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  6. Belíssimos textos os gatos têm inspirado ao longo dos tempos. Gostei do teu passeio pela memória dos Cats.

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