Para passear, os passeios são para mim um pouco inimigos e não me deixam caminhar serenos como diz Papiniano Carlos, obrigam-me a usar um bastão para me apoiar e evitar conhecer mais de perto as pedras com que são construídos... Se quiser olhar as estrelas ou o céu, tenho de parar.
Esses passeios "passeios" eu passo sem passear, apenas passando. Mas em 1957 os passeios tinham árvores e caminhávamos (talvez novos) serenos. Sem trotinettes, sem bicicletas, sem carros em cima dos passeios, sem skates...
Da última vez que passeei no passeio da Av. da Liberdade, dei uma escorregadela, que só por muita sorte não me estatelei a todo o comprimento. A calçada está tão lisa, que parece gelo.
"o espaço que os peões roubam aos automóveis"? Que malandros :))))
ResponderEliminarPara passear, os passeios são para mim um pouco inimigos e não me deixam caminhar serenos como diz Papiniano Carlos, obrigam-me a usar um bastão para me apoiar e evitar conhecer mais de perto as pedras com que são construídos... Se quiser olhar as estrelas ou o céu, tenho de parar.
ResponderEliminarPasseios autênticos lembro os que fazia na minha terra, em sossego, pelos passeios livres de carros e pelas estradas ainda sem carros. Devagar
ResponderEliminarLuisa
Esses passeios "passeios" eu passo sem passear, apenas passando.
ResponderEliminarMas em 1957 os passeios tinham árvores e caminhávamos (talvez novos) serenos. Sem trotinettes, sem bicicletas, sem carros em cima dos passeios, sem skates...
Os passeios da memória que ladeiam a nossa estrada. É tão forte este poema.
ResponderEliminarGrande Papiniano! Caminhemos então, serenamente!
ResponderEliminarDa última vez que passeei no passeio da Av. da Liberdade, dei uma escorregadela, que só por muita sorte não me estatelei a todo o comprimento. A calçada está tão lisa, que parece gelo.
ResponderEliminarBonito poema. Passear devagar pelos espaços possíveis.
ResponderEliminarTeresa