Verão
São os transeuntes do Verão.
Pairam aromas de encontros furtivos,
excessos irrepetíveis,
incêndios na diagonal do caminho.
Vão, num allegro, ma non troppo,
que a evanescência dos corpos
atrai uma ligeira febre.
Todo o desacerto se apaga.
Arde um fósforo contra a brisa da tarde.
A intuição diz-lhes que o tempo é breve.
Sentem pressa.
Vivem.
Licínia
E assim, poeticamente, se define o verão!
ResponderEliminarOs turistas que nunca se cansam
ResponderEliminarLuisa
Bonito poema.
ResponderEliminarTeresa
Original. Gostei do conjunto de fotografia/ texto.
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