Eu posei o olhar na beleza da fotografia toda, mas a palavra "Cela" chamou-me a atenção em particular pelo seu significado. Cortada do todo, assim acontece por vezes na nossa vida ficarmos confinados a uma ou várias celas. Ainda por cima a estação sem gente leva também a pensar nisto. Como uma vida em suspenso no silêncio da espera. Só a carteira vermelha pousada no banco dá sinal de vida. (Confesso que não tinha reparado nela, foi a Mónica que me perguntou se a tinha visto. Em comparação com o banco vermelho da praia de Santa Cruz do meu post "Onde pousar o olhar". E ela escolheu propositadamente o mesmo título.)
Está uma senhora que escondi atrás do pilar. Gosto destas solidões provisórias. Cela (M.) ou Cacela (Bettips) são o mesmo lugar, vividos ou vistos sob nomes diferentes.
O olhar estende-se por todo o espaço vazio, silencioso. Onde pousar o olhar? na viajante que aguarda a chegada do comboio? no silêncio de uma gare habitualmente ruidosa? Eu pousaria o meu olhar no céu triste e ameaçador, e esperaria com calma a chegada do comboio...
Muito feliz me sinto por teres vindo até aqui e teres olhado e entrado nesta fotografia da Mónica com essa serenidade de quem sabe onde e como está. Que bom ter-te de volta!
"Cela"... e contudo, acrescentando "CA", com liberdade. Apenas me apercebo que o céu estava cheio de nuvens, o que no norte era fumo, terrível.
ResponderEliminarEu posei o olhar na beleza da fotografia toda, mas a palavra "Cela" chamou-me a atenção em particular pelo seu significado. Cortada do todo, assim acontece por vezes na nossa vida ficarmos confinados a uma ou várias celas. Ainda por cima a estação sem gente leva também a pensar nisto. Como uma vida em suspenso no silêncio da espera. Só a carteira vermelha pousada no banco dá sinal de vida. (Confesso que não tinha reparado nela, foi a Mónica que me perguntou se a tinha visto. Em comparação com o banco vermelho da praia de Santa Cruz do meu post "Onde pousar o olhar". E ela escolheu propositadamente o mesmo título.)
ResponderEliminarEstá uma senhora que escondi atrás do pilar. Gosto destas solidões provisórias. Cela (M.) ou Cacela (Bettips) são o mesmo lugar, vividos ou vistos sob nomes diferentes.
ResponderEliminarO olhar estende-se por todo o espaço vazio, silencioso. Onde pousar o olhar? na viajante que aguarda a chegada do comboio? no silêncio de uma gare habitualmente ruidosa? Eu pousaria o meu olhar no céu triste e ameaçador, e esperaria com calma a chegada do comboio...
ResponderEliminarMuito feliz me sinto por teres vindo até aqui e teres olhado e entrado nesta fotografia da Mónica com essa serenidade de quem sabe onde e como está. Que bom ter-te de volta!
ResponderEliminarTambém estou contente por estar aqui convosco, minhas amigas. A vossa companhia é um paliativo que me conforta...
ResponderEliminarBoa opção Justine, esperar que o comboio chegue e me proteja da ameaça de chuva. Boa chegada Justine 😘
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