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quinta-feira, outubro 18, 2012

3. Bettips



Estava ali... 
e não estava. No segundo seguinte, andava rápida como um pensamento, a ave. Uma ponte precária até ao fio do horizonte. 
O sal foi-se formando nas salinas douradas da ria. 
Nem a água, nem o sol, nem a ave o sabiam: da precaridade do estar. Ou da inconstância do ser. Apenas os humanos carregam essa tragédia, a do conhecimento... 

Bettips

7 comentários:

  1. Enquanto estamos e somos, sejamos aves. Apesar do conhecimento que por vezes nos impede de voar e nos prende os pés na terra lodosa.

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  2. A imagem é boa, mas o texto upa upa!

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  3. Mais uma oportunidade bem agarra-
    da -- e como certas árvores andam
    pelo espaço inóspido sem medo da
    solidão

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  4. Que bom seria não saber nada...e andar sem medo pelas pontes.

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  5. ...que também é uma benesse! Só precisamos de, às vezes, nos transformarmos em aves....

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  6. Anónimo20/10/12

    São rápidos como flechas estas aves da beira mar. Foi uma sorte conseguires o clic.
    Agrades

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  7. Estava ali e num instante se foi. São assim as aves, inconstantes, inquietas.

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