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quinta-feira, março 21, 2013

4. Justine

Olho a foto e que vejo? O misterioso trabalho do artista, que desejou falar dos seus humores volúveis? Ou dos caminhos indizíveis da vida, uns de cores alegres, outros quase negros? Ou de uma floresta onírica? Ou apenas pintou uma explosão arbitrária de cor, sem qualquer outro significado? Tudo é possível, na liberdade expressiva do pintor. Eu olho, imagino e nada concluo…

Justine

6 comentários:

  1. Belíssimo texto com imperativas
    perguntas. A verdade da pintura
    abstracta é a sua (discutível?)
    abertura, autonomia, ser ela mesma e pouco mais.
    Por isso é legítimo não se concluir nada a partir de um
    objecto assim.

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  2. O que pensa o artista? O que pensamos nós que olhamos? Pode haver uma ponte ou um abismo.

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  3. ... E é bom nada concluir deixando-nos com o prazer de adivinhar e imaginar.

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  4. Anónimo24/3/13

    Nada há para concluir...a pintura pode resumir-se ao gesto.


    Teresa Silva

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  5. É isso, Teresa, o gesto: todos podemos imaginar expressões, da alma, do corpo, da natureza,
    sem concluir o real, uma disposição do artista e a sua mão, como diz a Justine.

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  6. Olhar e imaginar. Talvez seja esse o propósito do artista. Deixar a liberdade para ver o que sentimos.

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