Não te espantes se uma cortina de névoa descer da serra, caminhar sobre as
águas e te humedecer os olhos. Quando a beleza, de tão intensa, pode magoar, a Natureza desce sobre ela os véus diáfanos da inocência.
Este "dégradé" de sombras, até onde a vista alcança... é um manto de fantasia. Fantasia serão os nossos olhos enevoados, pensando no longe que (já) vivemos.
Mas não a esconde - por vezes até a realça! Como é o caso na tua foto!
ResponderEliminarAs neblinas espantam sempre embora sejam tão frequentes.
ResponderEliminarSó a Beleza, qualquer que seja o campo em que ela surja, nos salva e nos dá alento.
ResponderEliminarComo eu gosto dos nevoeiros que caem de repente sobre o mar! São assim as praias que frequento.
ResponderEliminarEste "dégradé" de sombras, até onde a vista alcança... é um manto de fantasia. Fantasia serão os nossos olhos enevoados, pensando no longe que (já) vivemos.
ResponderEliminarAqui está um espanto de encher a alma.
ResponderEliminarUm espanto de fotografia, Licínia!
ResponderEliminarLá em casa costumamos dizer, quando a névoa nem o mar deixa ver, que o dia está Sebastião.
... bonito! o pior (?) é a nudez crua da realidade sob os mantos diáfanos da fantasia ou da inocência!
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