Dia
19
- Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de Bettips.
quinta-feira, fevereiro 27, 2020
AGENDA PARA MARÇO DE 2020
Proposta
de Bettips
Dia
5 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “
can” para
formar as nossas palavras.
O
foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que
escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará,
quer se trate de um objecto ou de um conceito.
Dia
12 - Reticências
com
a frase “Espreitando
de longe”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
19
- Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de Bettips.
Dia
26 -
Fotografando
as palavras de outros sobre
"Mas
ela perdeu toda a consciência de si mesma, logo a seguir, quando o
grupo se embrenhou nos belos jardins.", citação de Elizabeth
Gaskell (1810-1865), retirada do livro "Flora" de Edward
Lucie-Smith, edição de Ivy Press Limited 2000
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Agrades
Dia
27 -
Fotografando
as palavras de outros sobre
«
(…) Nesse tempo, as mulheres cumpriam ainda todo o ancestral rito
da espera, sentadas nas soletas das portas a catar os filhos: os
dedos perseguiam as lêndeas e, na pressão das unhas, vinham
arrepios de gadelha arrepelada. Então
as crianças grunhiam contra semelhante tortura e gritavam para que
as libertassem.
Está
quieta aí, rapariga! - berravam as mães - Lapareira, que não deixa
fazer nada nesta cabeça. (…) »
João de Melo, O Meu Mundo não é deste Reino, Publicações Dom Quixote, 6ª edição março de 1998
7. Mónica
4. M.

Lamentando
não ter encontrado entre as minhas fotografias alguma que
representasse fielmente o texto proposto para hoje, socorri-me do ditado “quem
não tem cão, caça com um gato”. E com esse meu gato, que me
pareceu ter um apurado sentido das oportunidades e consciência dos
riscos, perdi-me em conjecturas. Assim me explico então:
«Quem
vai ao mar, perde o lugar» ou «Quem vai ao vento, perde o assento».
Qualquer um destes provérbios se aplica ao caso, pois imagino que o
gato terá tomado o lugar previamente ocupado pelas duas pessoas na
cena descrita no texto de João de Melo. Sujeita àquela arte
lend(e)ária, não me espanta que a rapariga, contrariada com tamanha
tortura, se escapasse das mãos da mãe arrastando-a consigo. O pior
é se na soleta da porta ficou caída alguma gadelha com lêndea
aventureira pronta a saltar para outro pêlo. Riscos que se correm,
evidentemente.
M
2. Bettips
quinta-feira, fevereiro 20, 2020
AGENDA PARA FEVEREIRO DE 2020
Proposta
de Agrades
Dia
27 -
Fotografando
as palavras de outros sobre
«
(…) Nesse tempo, as mulheres cumpriam ainda todo o ancestral rito
da espera, sentadas nas soletas das portas a catar os filhos: os
dedos perseguiam as lêndeas e, na pressão das unhas, vinham
arrepios de gadelha arrepelada. Então
as crianças grunhiam contra semelhante tortura e gritavam para que
as libertassem.
Está
quieta aí, rapariga! - berravam as mães - Lapareira, que não deixa
fazer nada nesta cabeça. (…) »
João de Melo, O Meu Mundo não é deste Reino, Publicações Dom Quixote, 6ª edição março de 1998
10. Teresa Silva
Uma fotografia
perfeita de uma bonita terra. O largo tem tudo: a Igreja, o cruzeiro,
o arco (resto de uma construção antiga?), a casa senhorial, a
grande árvore. E por contraste com o tom cinzento da imagem destaco
ainda uma parede amarela, ao fundo. Um toque de cor. Só gostava de
saber o nome da terra.
Teresa Silva
9. Rocha/Desenhamento
COMPOSIÇÃO
de artes plásticas numa mistura de fragmentos arquitectónicos com
aspectos da vida humana. mas com alguma diferença da lembrança de
outros tempos de pouca
gente e do culto religioso ou festas de boa memória. E assim se faz
uma relação ao desafio da fotografia de Agrades.
Rocha
de Sousa
8. Mónica
A
fotografia suscita-me curiosidade. Se soubesse História saberia o
que envolvia o arco que resta. Arrisco: arco de volta perfeita, época
românica, ruína. Pesquiso na internet e encontro "Ruínas
Romanas de Bobadela". Acertei?
Mónica
7. Mena M.
Arco,
Pelourinho e Igreja. Tanta história, que confesso, desconheço, em
tão pequeno espaço.
Podes contar o que
sabes, Agrades?
Mena
6. Margarida
Torre
cimeira, altaneira.
Capela santa em adro sagrado.
O arco, ao Norte, parece cair.
E a pedra, escura e senhorial, guarda em si as jóias das gentes e as conversas no pelourinho.
Será beirão?
Ai, torre sineira…
Margarida
Capela santa em adro sagrado.
O arco, ao Norte, parece cair.
E a pedra, escura e senhorial, guarda em si as jóias das gentes e as conversas no pelourinho.
Será beirão?
Ai, torre sineira…
5. M.
Estranha
esta presença-convívio de histórias dentro da História. Bela
imagem, um arco como fronteira aberta entre tempos que se tocaram e
se distanciaram através de vivências diversas, liberdade de
expressão, criatividade, descoberta. Talvez por causa do
inconformismo que habita o ser humano no seu desejo de imortalidade.
M
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