quinta-feira, março 26, 2020

AGENDA PARA ABRIL DE 2020



Dia 30 – A foto apresenta uma parte de...

AGENDA PARA ABRIL DE 2020



Dia 16 - Face à foto enviada (um espremedor) , apresentar uma foto que de
alguma maneira complete uma ideia (espremedor+_______). Foto obrigatória, se quiserem acrescentar alguma frase ou palavra também pode ser.

AGENDA PARA ABRIL DE 2020

Proposta de Isabel
Dia 2 - Escolham um livro que leram (não importa quando) e de que gostaram, para sugestão de leitura. Devem dizer porque gostaram tanto do livro e se possível mostrar a capa (fotografia ou digitalização).
Dia 9 - Auto-retrato: não de foto da pessoa, mas uma foto que de alguma forma mostre algo que o/a identifica.
Dia 16 - Face à foto enviada (um espremedor) , apresentar uma foto que de
alguma maneira complete uma ideia (espremedor+_______). Foto obrigatória, se quiserem acrescentar alguma frase ou palavra também pode ser.
Dia 23 - Que palavras escreveria para completar o poema abaixo?
Como o guardador de ________________
tem sua cabana e vigia,
eu sou cabana, Senhor, nas tuas mãos sem_______________
e sou noite. Ó Senhor, da tua noite fria.

Vinha, prado, velho ___________,
campo que a Primavera não perde,
figueira centos de frutos a _________,
mesmo em terreno de mármore que não cede:

Exalam perfume teus ramos ___________.
E tu não perguntas se estou a vigiar;
sem medo, diluídos em seivas __________,
teus abismos sobem por mim ao passar.

Rainer Maria Rilke

Dia 30 – A foto apresenta uma parte de...

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Bettips
Dia 26 - Fotografando as palavras de outros sobre

"Mas ela perdeu toda a consciência de si mesma, logo a seguir, quando o grupo se embrenhou nos belos jardins.", citação de Elizabeth Gaskell (1810-1865), retirada do livro "Flora" de Edward Lucie-Smith, edição de Ivy Press Limited 2000

10. Teresa Silva

9. Rocha/Desenhamento



«Mas ela perdeu toda a consciência de si mesma, logo a seguir, quando o grupo se debruçou nos belos jardins » texto citado por PPP, imagem montada por ROCHA DE SOUSA

8. Mónica



Ela perdeu toda a consciência de si mesma quando o grupo se embrenhou na floresta. 
Mónica

7. Mena M.



“... quando o grupo se embrenhou nos belos jardins.”

6. M.



(Obra de Olafur Eliasson em Serralves)

5. Luisa



"... quando o grupo se embrenhou nos belos jardins."

4. Licínia


  
“nos belos jardins” do Keukenhof 
Licínia

3. Justine

2. Bettips



“Mas ela perdeu toda a consciência de si mesma, logo a seguir, quando o grupo se embrenhou nos belos jardins.”

1. Agrades



 “... perdeu toda a consciência de si mesma”

quinta-feira, março 19, 2020

AGENDA PARA MARÇO DE 2020

Proposta de Bettips
Dia 26 - Fotografando as palavras de outros sobre

"Mas ela perdeu toda a consciência de si mesma, logo a seguir, quando o grupo se embrenhou nos belos jardins.", citação de Elizabeth Gaskell (1810-1865), retirada do livro "Flora" de Edward Lucie-Smith, edição de Ivy Press Limited 2000

O DESAFIO DE HOJE



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Bettips.

9. Teresa Silva

Além de muito bonita, é curiosa esta fotografia. Numa mesma imagem, Bettips, conseguiste captar a idade média e o sec. XXI. Perfeito.
Teresa Silva

8. Rocha/Desenhamento



Esta fotografia que Bettips nos envia para a olharmos e dela reflectirmos segundo (suponho) uma perspectiva pessoal. Por mim, a arquitectura e o local logo se esfumaram perante a imagem do avião comercial que aparece voando no centro de um espaço recortado do céu. O contraste é belo, um pouco estranho. E logo me lembrei de um céu nocturno dos aparelhos de controlo aéreo. Todo o ecrã vítreo, preto, estava coalhado de naves como esta, em recortes idênticos, como uma grande massa invasora. Era todo o céu da Europa e parecia a última fuga do homem perante a última catástrofe do destino Humano. 
Rocha de Sousa

7. Mónica

Um acaso feliz: o enquadramento do presente (o avião) no passado (a varanda de um edifício antigo), o presente (o avião) passa e o passado (a varanda de um edifício antigo) fica, a sorte da fotografa de estar com a máquina a postos quando o momento acontece.
Mónica

6. M.

O pássaro da modernidade voando sobre paredes da História. Intimidades em ruínas.
M

5. Luisa

Espero que depois da crise aprendamos que não pode haver tanto ruído a perturbar quem gosta de silêncio e recolhimento.

Luisa

4. Licínia

O grande pássaro desprende-se da terra, sobrevoa o velho mundo. Lá do alto tudo lhe parece minúsculo, estático. Foi preciso subir para saber da insignificância das coisas.

Licínia

3. Justine

A beleza antiga de um convento com o claustro em ruínas, em contraponto com a elegância moderna de um avião, que indiferente sobrevoa o passado. Fotografia equilibrada no contraste de épocas e de técnicas.
Justine

2. Bettips

Incomodada pelo olhar e ruído do moderno avião, acima dos claustros com séculos de história. Pelo que li, cerca de 9 milhões de passageiros utilizam o Aeroporto de Faro.

Museu Municipal de Faro, antigo Convento da Assunção: da Ossónoba fenícia, dos romanos, dos bizantinos, dos visigodos, em 500 anos de árabes chamada Santa Maria de Ibn Harum e, finalmente, Faro, conquistada em em 1249 por D. Afonso III, “O Bolonhês”.

Bettips

1. Agrades

Num claustro velho e maltratado, avista-se um avião que ruma ao seu destino. Mil e uma histórias poder-se-iam contar sobre as esperanças e apreensões de cada vida que ali se adivinha. Alegrias? Angústias? Dores? Indiferença? Deve haver de tudo.
Agrades

quinta-feira, março 12, 2020

AGENDA PARA MARÇO DE 2020



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Bettips.

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Bettips
Dia 12 - Reticências com a frase “Espreitando de longe” a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

9. Teresa Silva



Espreitando de longe, viam-se ao fundo as montanhas. 
Teresa Silva

8. Rocha/Desenhamento



Espreitando de longe a paisagem humana que havia registado em vídeo, atravessando diversas cidades e caminhos laterais ou imagens campestres de bela configuração florestal, procurava resumir certos enquadramentos através de uma objectiva maleável e doce, contratando figuras humanas com detalhes de madeira e plantas que lembravam tecidos amarrotados e redes suspensas. Mas as pessoas eram o tema que mais me encantava, na sua beleza e nas suas diferenças. Assim, mesmo espreitando de longe ou trazendo o longe ao meu encontro, o jogo dos recortes misturava simbolicamente e as idades, o sonho e o riso estampados nos rostos de tanta espera e harmonia. E esta era uma viagem engrenada num feitio de épocas e de memórias. 
ROCHA de SOUSA

7. Mónica



Espreitando de longe, da janela, pela rede mosquiteira, sobre a feia vedação em chapa metálica, ponho-me em bicos de pés e consigo ver melhor o mar, a linha do horizonte, está mesmo ali, a poucos metros, depois da movimentada e barulhenta avenida marginal, do passeio largo, do muro quase destruído pelo tempo e pelo bater das ondas, tantos obstáculos e a praia ali mesmo, tão perto, tão longe. Fotografei todas as maneiras que me passaram pela vista, de manhã, com chuva, ao final da tarde, atrás da rede mosquiteira, com mais zoom, com os cães, não consegui prender na fotografia os meus pensamentos, a gratidão, o privilégio, a beleza, a razão da ausência do dono da casa, que aventura nos espera hoje?, que dia tão cheio tanta coisa para guardar na memória, a saudade previsível, a consciência do momento breve e feliz. Espreitem. De longe. 
Mónica

6. M.



Espreitando de longe através da janela do autocarro, do alto da curva da estrada, o meu olhar desceu até ela levando consigo o desejo de conhecê-la de perto. Beleza impoluta, presente, acolhedora, rodeada de campos de lavanda onde nada lhe alterava o silêncio da serenidade. 
M
(Abadia de Sénanque, perto da vila de Gordes, Provence, França, Julho 2013)

5. Luisa



Espreitando de longe - embora não pareça porque usei zoom – vi os meus novos vizinhos a instalar-se. 
Luisa

4. Licínia



Espreitando de longe o casario que não para de crescer, subir, em direcção aos cumes, em busca talvez de um céu sonhado e perdido. 
Licínia 
(O Funchal, avistado do Pico dos Barcelos)

3. Justine



Espreitando de longe a imponência, a força e a beleza do vulcão da Ilha do Fogo, chamado de Homem Grande pelos foguenses, e que nos seus momentos de grande zanga destrói aldeias, vinhas, cafezais e hortas sem dó nem piedade. Apesar da sua crueldade, as gentes permanecem perto e reconstroem o destruído em cada erupção, num jogo de ver quem ganha. Enquanto este jogo continuar, os de fora admiram a coragem e a persistência das gentes, e não resistem à atracção do Homem Grande da DjarFogo, espreitando de longe!
Justine

2. Bettips



Espreitando de longe e quase em bicos de pés, para lá das ervas altas e fulvas que se repetiam em cada braço do sapal, consegui vislumbrar o perfil elegante de um bando de flamingos. Era um doce Setembro, há mais de uma década, tinha-se escolhido um caminho solitário, pedregoso e selvagem, passado por laranjais recém-plantados, pisado o chão de lama, restos de sal e conchas partidas. Num breve relance, a aventura tinha valido a pena! 
Bettips

1. Agrades


Espreitando de longe, vi a neve na Serra da Estrela.

Agrades

quinta-feira, março 05, 2020

AGENDA PARA MARÇO DE 2020

Proposta de Bettips
Dia 12 - Reticências com a frase “Espreitando de longe” a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Bettips
Dia 5 - Ao jeito de cartilha: Proponho-vos que usemos a sílaba “ can para formar as nossas palavras. O foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará, quer se trate de um objecto ou de um conceito.

10. Teresa Silva



Coimbra tem mais encanto na hora da despedida (como diz a canção).

9. Rocha/Desenhamento



Candura
Candura, a palavra surpreendente ao olharmos para esta fotografia e tomamos consciência de que esse rosto ao canto tem a mesma atmosfera de memória cândida como a candura da mão que desce sobre a página da sua luz.
Rocha de Sousa

8. Mónica



Escanzelado

A escultura representa os cães da terra: vadios, pacatos, escanzelados, a chafurdarem na areia da praia à procura de caranguejos, lembrei-me do "nosso" Johnny e disse ao Laurindo "vou mandar a fotografia deste cão ao João Paulo e dizer-lhe que não dás de comer ao Johnny", rimo-nos, "ele sabe o cão que tem".
Mónica

(A terra é São Tomé)

7. Mena M.



Alcance

6. M.



Candura

Este postal foi escrito em 1914 pela minha Tia Chanel (tinha ela 20 anos) e enviado de Berlim, onde se encontrava a acompanhar os meus Avós durante alguns meses, para o meu Pai que tinha ficado em Lisboa.
Um dia, talvez por volta de 1990, encontrei uma reedição do mesmo postal num país europeu de que não me lembro qual e, porque o acho delicioso, mandei ampliá-lo e fiz um pequeno quadro. Durante algum tempo tive-o pendurado na porta da casa de banho, agora está na estante da minha sala de estar porque gosto de o olhar.
M
 

5. Luisa



Recanto

4. Licínia



Canzarrão (o de Bilbau)