quinta-feira, março 12, 2020

3. Justine



Espreitando de longe a imponência, a força e a beleza do vulcão da Ilha do Fogo, chamado de Homem Grande pelos foguenses, e que nos seus momentos de grande zanga destrói aldeias, vinhas, cafezais e hortas sem dó nem piedade. Apesar da sua crueldade, as gentes permanecem perto e reconstroem o destruído em cada erupção, num jogo de ver quem ganha. Enquanto este jogo continuar, os de fora admiram a coragem e a persistência das gentes, e não resistem à atracção do Homem Grande da DjarFogo, espreitando de longe!
Justine

3 comentários:

Anónimo disse...

Impressionante
Luisa

Licínia Quitério disse...

O medo e a atracção que os vulcões despertam em nós. Usando palavra em voga, penso essa gente um modelo de "resiliência".

Margarida disse...

Também podia ser a Ilha do Pico; são vulcões irmãos, Justine. Obrgd