Os dois postais publicados em baixo foram -me enviados pela minha mãe em 1951, em viagem com o meu pai pela Europa, e fizeram as minhas delícias. Ainda sinto nos olhos e nos dedos o prazer imenso com que lhes toquei e li as palavras carinhosas da minha mãe ("Minha querida filhinha", começava ela). Acrescento ainda que a minha mãe, quando voltou, me contou como a impressionara ver a destruição pela guerra de todos aqueles países por onde tinha passado e observar o empenhamento das pessoas na sua reconstrução, de que trouxe fotografias elucidativas. E o meu pai reencontrou antigos colegas da faculdade. E outra história engraçada: há uns anos, escrevemos para a Universidade Técnica de Berlim, sem esperança alguma, diga-se, para tentarmos saber se eles tinham referências da passagem do meu pai por lá. Pois responderam prontamente dizendo que tinham muita pena mas que tinha ardido tudo.
Fica-se amargurado...
Sem comentários:
Enviar um comentário