11. ~pi
estava ali e era claro em Ávila.
assim, perguntei bem alto à minha terra planáltica -
( já que tudo ali me parecia uma conjugação de amar )
se na pele podia agora desenhar papoilas
pela linha das costas acima ondulando ao vento
como se fossem
barcos de branca vela e eu seu mar
~pi
9 comentários:
Bonita a ideia de desenhar papoilas na pele. Seríamos jardins ambulantes, o que, confesso, alegraria as nossas tristes existências urbanas. E, sendo a papoila uma flor tão delicada, talvez mantivéssemos sempre a delicadeza entranhada na pele. Como uma tatuagem que não desejamos perder.
E a terra planáltica o que é que respondeu?
Da plenitude falamos,
também a das papoilas mesmo efémeras. Atrás dos montes, nos planaltos, conjuga-se um enorme amor à terra
bettips
Um texto muito apelativo que a percepção da fotografia não chega
a contemplar de todo
Espero que a planíce tenh dado o seu consentimento.
Que bom seria poder ser mar...
Estou aqui, longe de Ávila e não percebo.
Agrades
Bonito texto.
Claro que sim.
Todos temos o poder divino de desenhar-nos papoilas veleiros, sermos seara e mar.
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