O
olhar sobre a fotografia…
Que
palavras se soltam, que letras saltam dos dedos para as teclas,
destas para o papel e, daqui, partem em viagem pelas estradas sem
fios para virem a aterrar onde se lhes marcou destino, onde agora
pousam e se leem?
Do
talvez pano branco, guardanapo, toalha, lençol, sobre tapete e fundo
vermelhos, o olhar reteve, e trouxe, a imagem de cor e contraste, de
um pedaço de quotidiano, de mão que ajeitou para o dedo carregar no
botão e fotografar.
Na
aparente ausência a omnipresença do humano. No pano, no tapete, na
máquina, no fotógrafo. Nas palavras. Escritas e lidas (se lidas
forem).
Zambujal
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