À espera, talvez, de um Verão quente e ventoso, milhares e milhares de figuras invadindo as praias, com panos floridos pelos ombros, carregando chapéus de sol de folha larga e os outros apetrechos para juntar coisas, cremes, comida, +agua. Longas toalhas puxadas pela mão lassa, varrendo a areia, à espera, talvez, de que as largassem em dois metros quadrados de areia.
Rocha de Sousa
7 comentários:
É um bocadinho deprimente...detesto multidões, seja em que situação for.
Ui que calor me faz esta multidão! E aquela coisa de ter uma bóia ao pescoço é ainda mais claustrofóbico, uma espécie de grilheta. Contraditórias, talvez, a grilheta e a individualidade, porque uma anula a outra? Reflexões minhas sem bóia ao pescoço.
Sufocante imagem. A multidão à espera de respiração.
As praias, os medos, o que acontece por este mundo, de naufrágios e de outras mortes. Aflitivo de olhar e fazer "o paralelo", entre o riso e a lágrima. Hoje.
Assustadora, esta imagem! praias só são visitáveis no outono ou no inverno, com a força do mar a lembrar a nossa pequenez...
Sufoca olhar para estas fotos onde as pessoas não podem estender a toalha que não encalhem no vizinho.
Faz-me horror esta foto
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