A dada altura, quando saía do Museu da Seda em Castelo Branco, reparei na chaminé um pouco inclinada, mesmo ali diante de mim, e pensei como era possível aguentar-se em pé naquelas condições aparentemente instáveis. Resolvi então fixá-la na minha máquina fotográfica antes que se atirasse de vez sobre quem passava na rua. Numa situação dessas, indesejável por todos os motivos, só a cegonha seria capaz de voar e refugiar-se longe mas eu, que só tenho as asas do pensamento, não sei como poderia escapar a tamanha avalanche de tijolos centenários.
M
2 comentários:
Seria uma pena que caísse, por vários motivos, sendo os principais o desaparecimento deste sinal de outro tempo,a possibilidade de fazer vítimas e a destruição do ninho da cegonha!
Será que a cegonha o equilibra?
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