3
Um, dois, três, era uma vez…
Em pequeno, lá no pátio lisboeta, Cócó, Ranheta e Facada, os
3 da vida airada; nos livros de capa e espada, dumas e doutros, os 3
mosqueteiros (que, afinal eram 4); no desporto, no pódio, 3 é o último dos
primeiros, fora do pódio é o primeiro dos últimos; nas contas, são 3 as
colunas, a crédito, a débito, o saldo… a dever ou a haver; nas novas cartas,
são as 3 Marias que foram uma alegria ou alegoria; na rádio, o trio Odemira e
as irmãs Meireles, que claro que eram 3; na catequese, é a Santíssima Trindade, a Mãe que fica à parte, e os 3
pastorinhos, um terceto de duas em que só uma é que teve visões;
Three worlds, de
Escher
na grande guerra, foram os 3 grandes que ficaram na História (e “os 3 grandes” tiveram 5 protagonistas porque Roosevelt morreu e foi substituído por Truman, e Churchil perdeu eleições e Atlee veio em vez dele… sempre só Staline) e, depois, na guerra que continuou mas fria, a mesa ainda se aguentou com 3 pés – o Leste, o Ocidente e os Não-alinhados – mas agora o equilíbrio está difícil em cima de um pé só, depois da Trilateral e de outras artes e manhas tamanhas.
Três (3) vezes nove (9) vinte sete (27)!
Às duas por três, há que começar tudo outra vez… e talvez.
(Isto digo eu, que sou português)
do Zambujal
4 comentários:
Tenho a impressão que te divertiste a escrever este texto!!
Também nos divertimos, aprendemos, a lê-lo!
As três dimensões de Escher não são nada comparadas com "as tuas"!
Um texto muito elucidativo e divertido
Luisa
Gostei! Diverti-me e aprendi!
Ah lembrei-me dos 3 Reis Magos, que desta vez talvez estejam confinados também!
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