Chamava-se Paxá e eu gostava de o tratar por menino-gato, o convívio entre nós a isso me levou. Ficou dele uma ternurenta memória.
E por causa de gatos e memórias, vem a propósito lembrar
aqui T. S. Eliot e o seu poema The Naming of Cats em que o escritor
explica a razão de os gatos deverem ter três nomes diferentes. Faz parte do seu
Old Possum’s Book of Practical Cats. Não li o livro, conheço apenas os poemas
adaptados incluídos no musical Cats de Andrew Lloyd Webber a que assisti
há quarenta anos num teatro londrino. Como não guardar para sempre dentro de
mim as histórias de vida e sentimentos de cada um dos Jellicle Cats, a
representação, a dança, as letras, a música, as vozes. Tão diferentes e tão
belas todas: The Ballad of Billy Maccaw, Mr. Mistoffelees,
Macavity The Mistery Cat, Memory na voz de Elaine Paige interpretando
Grizzabella the Glamour Cat…
M
6 comentários:
Tenho um neto-gato no teu conceito de menino-gato :)) também vi o Cats no Coliseu do Porto
Também vi Cats em Londres há uma eternidade, M., e talvez tenha sido aí que começou a minha admiração e paixão por esses animais espantosos!
Muito interessante para quem gosta de gatos.
Luisa
Uma fotografia espantosa! Ou não fossem os gatos uns admiráveis exploradores. Uma memória que aqui tão bem descreves.
A minha outro dia estava dentro da cesta do pão :) :) :)
Belíssimos textos os gatos têm inspirado ao longo dos tempos. Gostei do teu passeio pela memória dos Cats.
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