Ora cá está mais um bicho de
que gosto: o pardal. Acho graça ao seu tamanho a caber na palma da mão. Apetece
afagá-lo, mas não se deixa agarrar. Quando não está a voar e desce à terra, aprecia
andar aos saltinhos no chão, bebericar em poças de água, trepar a mesas para roubar
migalhas ou pura e simplesmente inventar um poleiro temporário enquanto ninguém
se senta por perto. Não é de conversas, foge logo que alguém se aproxima. Tenho
pena, gostava tanto que ele me falasse dos seus voos e me ouvisse contar os
meus.
M
4 comentários:
Não se deixam afagar, mas atrevem-se a vir comer à mão, quando lhes apresentamos umas boas migalhas. Tam os acho encantadores!
Gostaria muito de ouvir a vossa conversa, trocando voos sonhados! Ou sonhos voados?
Saltitantes e esvoaçantes como os sonhos. Também gosto deles e, contra os olhares depreciativos que recaem sobre mim, lá lhes vou dando umas migalhas. Alimentar os voos de ambos.
sortuda como a Teresa, apanhar um passaroco em pose fotogénica é uma grande sorte.
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